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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Foo Fighters em show "secreto"

Nesta última terça-feira (21), o Foo Fighters se apresentou para 500 fãs (baita sortudos) Foi um show “secreto” realizado no clube Paladino, em Los Angeles, e anunciado há alguns dias atrás (está aí o porquê das aspas).

A banda apresentou algumas canções do novo álbum de inéditas, que será lançado em março de 2011, como “Dear Rosemary”, “White Limo” e “Back and Forth”. Mas, para a surpresa dos presentes, o concerto contou com a presença do ex-baixista do Nirvana, Krist Novoselic e o guitarrista Pat Smear, que desde 1997 não tocavam juntos.



Novoselic tocou com o Foo Fighters “I Should Have Known”, que também faz parte do tracklist do novo CD. Além disso, o trio tocou “Marigold”, com Dave Grohl na bateria e voz, Krist no contra-baixo e Pat Smear na guitarra. Um verdadeiro "revival" do Nirvana.


O show especial foi filmado para o documentário que será lançado junto com o próximo álbum.


O grupo pode vir ao Brasil em 2011, mas o boato ainda não está oficialmente confirmado.


Confira set list do show de Los Angeles (21/12/2010):


Times Like These
Generator
My Hero
Pretender
Back And Forth
White Limo
For All The Cows
Enough Space
Rosemary
Skin And Bones
Cold Day
These Days
Best Of You
Everlong
Monkeywrench
All My Life
Marigold (Nirvana)
This Is A Call


FONTE: Billboard.com (http://www.billboard.com).

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Pitty lota Circo Voador em gravação de DVD

Dia 18/12 foi gravação do DVD da Pitty e o local escolhido foi o Circo voador.

A Cantora subiu ao palco com 1 hora e meia de atraso, mas nada que fizesse o público desanimar ou se estressar. Todos aguardavam por uma noite longa, afinal, gravação de CD E DVD é sempre demorada e parecia que os fãs haviam se preparado para o que achavam que seria uma marotona; Para espanto de todos, menos de duas horas após o início, Pitty se despede do público.

Gerando uma certa expectativa, ela saiu do palco e ficou vários minutos fora dele, enquanto os fãs cantavam seus primeiros sucessos. Cerca de 5 minutos depois, ela retorna dizendo que teria que gravar de novo 3 músicas e anuncia que tem uma surpresa para o público. Quando a gravação terminou, ela disse que sairia do roteiro e então, cantou o que o público pedia; "Máscara", "Admirável chip novo" e bom, confesso e admito um erro grave, mas eu não me recordo de jeito nenhum qual foi essa terceira. Mas garanto; Não foi "Equalize" e nem "Na sua estante".

Durante o show, a performance dela foi de total sensualidade no palco e boa interação com os músicos de sua banda. Com o público ela conversou pouco, mas demonstrou bom humor com os poucos comentários que fez.

Eu já havia ido a um show da Pitty há alguns anos atrás e, diferente do que haviam me dito, ela não perdeu a linha Rock'n roll. Em partes, o público não permitiu que isso acontecesse; Todos pularam muito, cantaram todas as letras (às vezes mais alto do que a própria Pitty) e mostraram todo vigor e raça que só se nota em um show de Rock.

A postura dela no palco, no entanto, mudou bastante desses anos atrás para agora. Ela não se preocupava em mostrar as pernas, coisa que fez questão de fazer no show atual. Os fãs mais assíduos disseram que o figurino anda cada vez menor. Ela pulou pouco e dançou idem. Quando dançava, era, de novo, de forma sensual.

Mas, deixando de lado a polêmica do vestinho preto coladinho e aberto nas coxas, as músicas continuam legais, com arranjos elaborados, letras profundas revelando reflexões e sentimentos cotidianos que penetram fundo em cada um e não à toa, por mais que às vezes seja questionável, Pitty continua dominando o cenário feminino do Rock.

Como a expectativa era de participações, por conta de ser gravação, e de uma noite inteira ouvindo as músicas, quando as luzes se acenderam deu pra sentir que o público "insaciável", como a Pitty os chamou, ficou meio desapontado - Não pelo show em si, mas pelo período curto em que ele foi realizado.

Agora o lance é aguardar o lançamento do DVD e rever na tela o que foi extremamente bom ver ao vivo; Circo voador lotado e todo mundo na mesma sintonia, fazendo o verdadeiro show acontecer fora do palco!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Show do Angra em Caxias

*** Matéria, fotos e vídeos feitos pelo colaborador Thiago Motta

Angra, a banda de Power Metal mais tradicional do país acaba de lançar seu novo album: Aqua, inspirado na peça "The Storm", de William Sheakspeare.

Em entrevista ao Whiplash.net, o guitarrista Rafael Bittencourt declara "que o elemento ‘água’ é um dos personagens principais da história. Ele transforma-se em seus ciclos e modifica as coisas ao seu redor. Representa o estado de ira nos picos da maré e das tormentas, em seguida, o perdão e a sabedoria na calmaria".

Talvez inspirados pelo ciclo do perdão a banda tenha deixado de lado a desconfiança com a organização do All Rock Point, onde tocaram em 2009, para dar uma nova oportunidade à cidade de Duque de Caxias, que teve a honra de organizar a única apresentação do Aqua World Tour no estado do Rio. Uma declaração de Andreoli em seu twitter na manhã seguinte, porém, renova a frustração da banda e do público.

O evento Rock Hero que prometera abrir suas portas às 15h, atrasou por três horas a entrada dos fãs que faziam fila debaixo de sol forte. A primeira banda do dia estava amrcada para às 16h20, mas parte das bandas de abertura foram dispensadas pois o gerador só chegou ao local por volta das 19h, sendo instalado somente 2h antes do horário marcado para a atração principal.

Em meio as apresentações, a banda Followers of Lilith (cover de Therion), se preparava para entrar no palco 2 quando Viderunt te Aquae ecoa no palco principal. Nesse momento um misto de decepção e animação toma conta do Recreativo Caxiense.



De fato, quem compareceu unicamente pelo Angra, não se decepcionou. A apresentação foi um sucesso, show de luzes, um bom som e um bem montado set-list. Ponto forte da produção do evento. Os pontos fracos ficam por conta das bandas que sonharam em abrir para uma grande banda e foram dispensadas momentos antes de sua apresentação, e também pelo horário de término do show (00h40) madrugada de domingo para segunda, quando parte dos meios de transporte na cidade já não estava em circulação.

Set-list :
- Arising Thunder
- Angels Cry
- Waiting Silence
- Spread Your Fire
- Lease Of Life
- The Rage Of The Waters
- Heroes Of Sand
- Lisbon
- The Voice Comanding You
- Nothing To Say
- Rebirth
- Carry On
- Nova Era




terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Sandy Leah apresenta show intimista no Vivo Rio

Quem esperava uma apresentação apática e sem grandes emoções, se surpreendeu do início ao fim do show da cantora Sandy Leah no Vivo Rio, dia 12/12.

Demonstrando segurança e simpatia, Sandy surgiu no palco por volta de 20h30, ao som de Pés Cansados. O público que lotava a casa de shows foi ao delírio. Entre gritos histéricos e choros, todos cantaram junto com ela.

Além da bela voz, Sandy mostrou versatilidade na escolha do repertório. Cantou as canções compostas por ela, algumas com participação de Júnior e Lucas Lima, e apresentou músicas da época em que fazia dupla com irmão, além de releituras de alguns de seus cantores preferidos, como Cássia Eller e Lenine.

O cenário do show seguiu o ar intimista de seu novo disco, com uma decoração retrô, com imagens projetadas ao fundo e na lateral do palco.

Durante o show, duas interrupções; O Presidente da Universal Music pediu licença para subir ao palco e entregar o disco de Platina, após Manuscrito alcançar a marca de mais de 80 mil cópias vendidas. Visivelmente emocionada, Sandy agradeceu ao público. Em seguida, o público puxou a música "Não dá pra não pensar", ainda dá época da dupla. Sorrindo, Sandy cantou um trecho da música à capela, junto com os fãs.

Além do desempenho no palco e das composições, Sandy tocou piano e percussão e contou que essa foi uma mini-turnê, apenas uma prévia do que esta por vim a partir de abril do ano que vem.
Em coro, em alguns momentos os fãs gritaram " inseparáveis" quando ela se referiu ao Júnior (que por sinal, estava lá como Produtor musical). Nesse momento, eu pensei o contrário: ainda bem que ela optou por carreira solo e nos deu a chance de conhecer um trabalho tão peculiar e bem elaborado. Comparando as canções, nota-se que o romantismo prevalece, mas há o que antes não era tão acentuado; A riqueza nos versos e nos arranjos, uma presença de palco marcante que vez ou outra fazia-me lembrar de Norah Jones (mesmo sabendo que artistas odeiam comparações, não pude evitar em ver a semelhança entre elas, principalmente quando Sandy comandava o piano.) Há todo momento ela conversava com o público e a impressão era de que era uma reuniãozinha íntima entre um enorme grupo de amigos. Como retribuição, os fãs mostraram que todas as músicas estavam na ponta da língua, soltaram balões vermelhos e confetes em direção ao palco e entregaram flores, entre outros presentes.

Após 2 horas de apresentação, Sandy despediu-se do público feliz e orgulhosa de sua própria performance sozinha no palco. Não contendo a alegria e a emoção, os fãs sairam também felizes, comentando cada detalhe e aguardando (já!!!) a próxima turnê. Para a cantora, o Rio foi a "despedida"; Para os fãs, sem dúvida, o início de uma nova Sandy, com uma roupagem totalmente diferente, mas com o mesmo carisma e jeitinho meigo que a tornaram uma das maiores cantoras do País.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Tron: O Legado (+++)

*Esta crítica foi escrita pelo colaborador Alan Braga.

O que esperar da continuação de um filme futurista dos anos 80 nos dias de hoje? Roteiro mediano, 3D, muitos efeitos visuais e um gosto de passado. É isso que vemos em “Tron: O Legado”.


O filme de 1982 tornou-se cult pela abordagem e pelo pioneirismo. “Tron: uma odisseia eletrônica” retratava o universo dos games em uma época em que fliperamas e games portáteis começavam a evoluir e viravam mania jovem. Os efeitos visuais transportavam personagem e público para um ambiente digital que criava o imaginário futurista da época. Vídeo Game era sinônimo de evolução. O futuro era mecanizado, com linhas retas, vetores e cheio de neon. E todo jovem moderno e ‘antenado’ deveria estar ligado nos tubos eletrônicos, nos sintetizadores musicais ou n
as luzes que piscavam.


Mesmo com toda novidade, o filme trazia uma trama que prendia. Kevin Flynn (Jeff Bridges) é um engenheiro de software que tenta, com sua genialidade, recuperar o emprego perdido na ENCON, o crédito por suas criações e deter o mal intencionado Ed Dillinger (David Warner).


Como bom filme de ação que se prezasse, não poderia faltar a ameaça nuclear e o controle de um poder que pudesse dominar o mundo. Flynn é transportado para o mundo digital e passa a lutar contra o Programa de Controle Mestre, programa de segurança da ENCON criado por Dillinger que está fora de controle. Ele conta com a ajuda de Tron, programa criado pelo amigo Alan Bradley (ambos interpretados por Bruce Boxleitner), e Yori, programa criado pela namorada de Bradley, a Dra. Lora Baines (ambas Cindy Morgan).

A continuação, que será lançada no próximo dia 17 de dezembro, traz a vida de Kevin Flynn após a saída do mundo digital. O engenheiro não apenas conseguiu um emprego melhor como se tornou dono da ENCON. Com ajuda de Tron e de CLU, seu programa-clone, Flynn criou uma Rede capaz de controlar o mundo digital dos computadores da ENCON. Após contar o feito ao filho de 7 anos, o engenheiro desaparece, deixando a criança com os avós. Tudo acontece nos primeiros minutos de filme e somos transportados a uma passagem de 20 anos.

Vemos que Sam Flynn (Garrett Hedlund) tornou-se um herdeiro que perdeu o controle da empresa, mas que se preocupa com os rumos desta. Sob a tutela indireta de Alan Bradley, velho amigo e sócio do pai, o jovem vive solitário, até o dia em que o tutor diz ter recebido no antigo pager um recado de Flynn. O recado teria partido do escritório do antigo fliperama e Sam parte em busca da verdade. No escritório subterrâneo, aciona um laser e é transportado para o mundo digital. Assim, começa a nova saga. A Rede agora é controlada por CLU, clone de Flynn, um ditador virtual que presa pela perfeição.

O filme traz a evolução visual do primeiro. O neon continua por lá, no figurino e nas clássicas motocicletas de luz. E a proposta visual ganha mais vida com a utilização do 3D. São apenas algumas cenas, umas funcionando muito bem, outras apenas como mera ilustração da tecnologia.

Um grande destaque fica para o clone de Kevin Flynn. CLU é um Jeff Bridges rejuvenescido digitalmente e bastante realista. Em muitos momentos, esquecemos que o ator é apenas um senhor de 60 anos.

A trilha sonora composta pelo Daft Punk também é marcante. Criando a ambientação eletrônica, a música faz o elo saudosista com o Tron do passado. As cenas de ação, nas lutas e corridas, conseguem entreter e também animam. Mas paramos por aí. Porque a trama em si não consegue empolgar.

Sam Flynn é um personagem em busca de uma motivação... Um suposto órfão ligado em tecnologia, mas sem muitas pretensões de vida além de uma crença nos sonhos do pai. Ao entrar no mundo digital, ele começa a perseguir os objetivos alheios, tentando salvar o mundo, sem possuir nenhuma motivação pessoal ou conflito maior durante a trama. Nem um romance mais direto com a bela Quorra (Olívia Wilde) evolui. Tudo fica no ar, talvez propositadamente, pela vontade de fazer algo sutil e diferente. No entanto, o personagem sai perdendo (em todos os sentidos).

Outros personagens desaparecem na trama. Bruce Boxleitner tem participação pequena e o personagem de Michael Sheen, Castor, embora tenha um destaque, surge e desaparece sem muita expectativa. Em destaque, apenas a biodigital Quorra, em uma interpretação interessante de Olívia Wilde.

A marca do Tron original era a brincadeira entre a linguagem e os efeitos que remetiam aos videogames da época. Mesmo precários, assumíamos a fantasia, entrando na história. Esta continuação, embora relembre a história passada em alguns pontos, não consegue fazer o espectador se sentir a vontade com sua mitologia e ficamos com a sensação de que já vimos coisa melhor. Temos que assumir muitas teorias para entender a trama, o que fica um tanto cansativo.

O fim do filme deixa abertura para a possibilidade de sequência, uma recorrência do cinema atual. Mas fica a certeza de que um terceiro filme só se justificará com a evolução da tecnologia e a vontade dos produtores de brincarem mais com efeitos.

BEM NA FITA:

- Clone do Jeff Bridges
- 3D e efeitos visuais
- Trilha sonora
- Olívia Wilde

QUEIMOU O FILME:

- Roteiro mediano, com uma trama que não empolga

FICHA TÉCNICA:

NOME: Tron: O Legado (Tron: Legacy).

ELENCO: Jeff Bridges (Kevin Flynn/CLU 2); Garrett Hedlund (Sam Flynn); Bruce Boxleitner (Alan Bradley/TRON); Michael Sheen (Castor); Olivia Wilde (Quorra); Beau Garrett (Jem); James Frain (Jarvis).

DIREÇÃO: Joseph Kosinski.

ROTEIRO: Adam Horowitz, Richard Jefferies e Edward Kitsis.


domingo, 12 de dezembro de 2010

" Senhoras e Sem dores..."

Um espetáculo onde a poesia prevalece: Assim promete Fernando Anitelli - e assim ele cumpre. Misturando a magia dos circos com música e Teatro, a banda lotou a Fundição Progresso e por mais de 2 horas ouviu um público fiel cantar todas as letras.
Em diversos momentos, o próprio Anitelli parecia não acreditar no que via: O Teatro mágico, tal como muitas bandas (boas) não encontram espaço na mídia e o único meio de interagir com o público e divulgar o trabalho é através das redes sociais. E funciona. Pessoas do Brasil inteiro conhecem a trupe e vibram não só pelo carismático, poeta e amável vocalista, mas por cada integrante que entrega seu charme, simplicidade e talento.
No show de ontem, 11/12, os fãs de Teatro Mágico puderam comemorar com a banda os 7 anos de carreira e receberam um presente da Trupe: A participação de Leoni, Os Varandistas ( Projeto de Maria Gadú, Leandro Leo, Caio Sóh e outros, onde a poesia também é marca registrada) e a banda Forfun (que abriu o show). O Público agradeceu e fez dos momentos os mais emocionantes: Cantaram alto todas as músicas, pularam, aplaudiram. Muito além da alegria, os artistas lembravam que apesar da festa, era necessário expandir o movimento MPB ( música para baixar); Porque a arte deve (e precisa) ser livre, dizia Fernando Anitelli, e todos concordavam.
Após as participações, de volta ao Circo-Teatro-Show. No cabeça do público, as letras penetravam e ao ver o temível monstro da música " O Mérito e o monstro", a pergunta era clara: Qual o mérito de ser monstro ? E pra quem todo mundo olha (ou de quem as pessoas lembravam, enquanto cantavam emocionadas "Só enquanto eu respirar, vou me lembrar de você, só enquanto eu respirar...").
Durante brincadeira com o público, Anitelli falava errado e as pessoas o acompanhavam... Qual o problema disso ? Nenhum , afinal, " Errado é aquele que fala certo mas não vive o que diz".
Todo mundo com olhos vidrados no palco, sonhando e se perguntando "Será que a sorte virá num realejo, trazendo o sol da manhã, a faca e o queijo, ou talvez um beijo seu " ? Não importa tanto, né ? Afinal " Quando o nó chegar, deixa desatar em nós...".
O momento de despedida chega; O Teatro mágico chama de volta os convidados da noite. Todos cantam junto. A imagem vista de todos os ângulos (com a ajuda dos telões), é linda; Realmente "Tem horas que a gente se pergunta porque é que não se junta tudo numa coisa só! " E claro, o recado final não podia ter sido deixado de lado: " Viva à sua maneira, não perca a estribeira, saiba do seu valor. E amanheça brilhando mais forte que a estrela do norte que a noite entregou."

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Alegria e emoção no Agnela + Convidados

Uma mistura musical onde o rock ganhou merecido destaque: assim foi o show Agnela acústico no Espaço UP, dia 03/12, em Campo Grande.

As cinco meninas vencedoras do quadro "Olha minha banda" do Caldeirão do Huck, dividiram o palco com amigos e convidados. No repertório, músicas próprias e outras escolhidas de acordo com o perfil de cada um. Todas agradaram em cheio ao público reunido no local.

Um dos momentos mais esperados era a participação de Nise Palhares, famosa na noite carioca no Rio e destaque nacional após participar do ídolos.

Tayana Dantas e Jane Soren (integrantes da banda Ruanitas, que também conta com a participação de Luciana Guessa, ausente neste dia) foram bastante aguardadas e comentadas também. Com o já habitual talento e carisma das duas, atribuído ao brilho das meninas da Agnela, a participação foi marcada como um dos melhores momentos da noite.

A emoção ficou por conta da performance de Nat Vittori no piano, tocando a música "Alguém que sou ", de sua própria banda. Junto dela e Déia Cassali (que chorou ao cantar, revelando que fez a música para a mãe) Thiago, da banda Oluhau, subiu ao palco com o seu saxofone para tocar com elas, enquanto os fãs faziam coro. Foi possível sentir um arrepio com essa apresentação.

Também participaram do acústico: André Leono (revelação do Raul Gil), Aline Ramos (cantora da noite carioca), Guilherme lemos (revelação do Faustão, cover oficial de Renato Russo), Rafah (banda F292) e Tartaruga (Banda Oluhau).

Logo abaixo, confira o depoimento de Júlia Affonso, fã e amiga da banda Agnela. Ela esteve no show e comentou o que achou!

"Olá !

Fui ao show da banda Agnela dia 03, adorei, como sempre as meninas arrebentaram, mandaram bem abeça , ainda mas com os convidados maravilhosos que estavam presentes... Esse acústico com convidados mostrou mais o que elas podem e sabem fazer, pelo menos no meu ponto de vista, elas tem personalidade e sabem expressar em música e som o que elas querem e gostam de dizer e o que elas acham certo, e não são modinhas e modinhas que vão mudar isso. Por isso elas tem fãs por todo o Brasil , que adoram elas , amam de todo coração.

O show em si foi maravilhoso, mas o que estragou para alguns foi o calor, pra mim foi ótimo , porque eu emagreci uns quilos rs. Mas enfim, o rock and roll é isso, suar, pular, gritar, beijar, e elas fizeram isso. Quem não foi com certeza se arrependeu, e eu acho que elas devem fazer mais vezes um show assim, porque lotou e foi perfeito.

Percebi que teve falta de convidados como Olivia Torres e Juliana Paiva, não sei por quais motivos, mas enfim... Os que foram botaram pra quebrar e isso que importa, na minha opnião! Agnela é a melhor banda do momento e não puxando sardinha não, é sendo sincera. E esse é meu comentário sobre o show !"

* Muito obrigada, Júlia, por sua colaboração!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A Rede Social (++++)

Como o próprio nome já diz, "A Rede Social" conta a história da criação da maior rede social existente atualmente no mundo: o Facebook. No Brasil, apesar de o Orkut ainda ser o mais utilizado, ela vem crescendo a passos largos e, acredito eu, um filme contando a criação dessa rede gera grande curiosidade.

Para quem não sabe, é uma adaptação do livro de Ben Mezrich, "The Accidental Billionaires: The Founding of Facebook, a Tale of Sex, Money, Genius and Betrayal". Como não li a publicação, não vou também julgar se a transposição para a telona foi bem-feita ou não.

O longa começa num bar, onde o protagonista Mark Zuckerberg (brilhantemente interpretado por Jesse Eisenberg, do ótimo "Zumbilândia") e a namorada dele discutem e terminam o relacionamento. Partindo disso, bêbado e com raiva, ele posta em seu blog pessoal palavras não tão carinhosas para sua ex, enquanto rola uma festa onde não foi convidado, mas nem por isso deixou de participar. Provoca os convidados criando uma pequena rede que conta com uma eleição para escolher a mais sexy de Harvard. O site é um sucesso de cara, onde mais de 22 mil pessoas visitaram em uma noite. Foi obrigado a esclarecer a situação para os diretores da universidade, mas ganha admiradores de sua inteligência. E isso é o que leva a toda a trama da história: Zuckerberg recebe um convite dos garotos populares da faculdade (que não sabiam nada de programação) para se juntar a eles e criar uma rede social onde somente quem tivesse o e-mail 'harvard.edu' poderia se cadastrar. Óbvio que, malandramente, o cara aceita, mas já com más - ou seriam boas? - intenções. Com o sucesso do site, a página vai se prolongando para outras instituições como Cambridge e Stanford. E isso, claro, chama a atenção de aproveitadores. Um deles é, simplesmente, o criador do Napster, Sean Parker - interpretado por Justin Timberlake (isso mesmo, o cantor... ex-N'sync), o que, futuramente, vai fazê-lo se desentender com o seu melhor amigo Eduardo Saverin (Andrew Garfield - o novo Homem-Aranha). Enfim, como já me prolonguei demais com a história, vamos ao que interessa.

O que realmente impressiona na produção de David Fincher - e nos deixa um pouco tontos, de início (não, não é a minha labirintite) - é a velocidade nos diálogos, sempre muito bem amarrados e inteligentes também. Logo na primeira cena - a do bar, citada acima - já é uma pequena pancada na cabeça, mas com o desenrolar do filme, vamos entrando no ritmo da dança. Fincher constrói uma cadeia de situações onde não se sabe exatamente quem é o mocinho ou o bandido. Pode-se pensar que Mark Zuckerberg é um baita babaca - ou, de acordo como uma das promotoras do caso, ele apenas faz um esforço muito grande pra ser um -, ou será que os garotos de Harvard que o acusam de roubar a ideia deles é que queriam se aproveitar da inteligência do rapaz? Ou ainda, Sean Parker também usou Mark ou foi a salvação dele? Confesso que fiquei sem saber pra quem "torcer". É isso o grande ponto de interrogação e positivo do baita diretor de "Seven - Os sete crimes capitais" e "O curioso caso de Benjamin Button". E, como ele mesmo diz, 'você não pode fazer 500 milhões de amigos sem fazer alguns inimigos'.

Fincher nos deixa uma tremenda lição quando 'escarra' na tela: 'Na internet se escreve à caneta e não a lápis'. Entenda como quiser...

BEM NA FITA:

- Quem mais? David Fincher, claro
- Jesse Eisenberg
- Andrew Garfield
- Diálogos interessantes

QUEIMOU O FILME:

- Pelos diálogos velozes e intensos logo no início, pode afastar muita gente, mas e daí?

FICHA TÉCNICA:

NOME: A Rede Social (The Social Network)
ELENCO: Jesse Eisenberg, Andrew Garfield, Justin Timberlake
DIRETOR: David Fincher
ROTEIRO: Aaron Sorkin, baseado em livro de Ben Mezrich