Ah!!! Chego cansado após um dia estressante de longas reuniões com Sr. Armando Pedreira.
Ele até que é um cara legal, mas às vezes... (espero que não esteja lendo isso...)
Esse cara legal (leia essa parte, hein?) me mandou ver um tal de “Dia dos Namorados Macabro” (My Bloody Valentine).
Na pesquisa sobre o filme, descobri que é uma refilmagem de 1981 e, vou logo avisando, que não assisti o original, mas pretendo fazê-lo, pois, segundo minhas fontes, o final é diferente.
A história começa com um ataque que mata 22 pessoas na mina que emprega boa parte dos moradores da cidade.
Dez anos após o ocorrido, começa uma nova onda de assassinatos e, coincidentemente, Tom Hanninger retorna à cidade com o intuito de vender a mina, já que este a herdara de seu falecido pai, antigo dono.
Olha, pra ser sincero, eu esperava bem menos. Não é que é um filme bem do honesto? Pra dizer a verdade, vale a pena ver.
Claro, digo isso para os amantes do cinema de suspense/terror. Agora, se você for adepto da “seita” do Tom Callado, esqueça! Vá ver aqueles chatos do Allen, Almodóvar, Kubrick ou sei lá o quê mais...
“Dia dos Namorados Macabro” preenche todos os requisitos básicos para um bom filme de terror. Vamos a eles:
1) Tem sangue. MUITO SANGUE!
2) Mortes absurdas e, algumas, por puro esporte!
3) Assassinos onipresentes! Isso é muito importante!
4) A vítima corre, o assassino anda. A vítima é alcançada. Não adianta o tempo, espaço, como e por qual motivo for, terá o mesmo destino: a morte.
5) Sempre, eu disse, SEMPRE a mulher que fica de peito de fora morre.
6) Eu não vou contar mais, porque alguns requisitos vão estragar a surpresa (?).
Convencido? Não? As mortes são bem violentas, como a maxila do cidadão sendo arrancada, cabeça cortada literalmente ao meio, globo oculares saltando... Ainda tem algumas cenas sensacionais, como logo no início, após o massacre, o policial olha no espelho um sangue em formato de coração e a câmera faz um take de seu rosto dentro do desenho! Fabuloso! Em outro momento, Sarah Palmer inicia um diálogo com Tom Hanninger no hospital e, quando menos se espera, saiu seu marido (o xerife Kerr Smith) por trás da cortina surpreendendo todos, tanto os atores quanto o público! Maravilhosa cena! Um petardo de cinema!
SENTE E RELAXE:
- Requisitos preenchidos.
- O assassino parece óbvio, mas é o óbvio que o parece (?!).
- História clichê, com cenas clichês (Sim! Isso é ponto forte porque ele aceita ser um filme B, se sujeita a isso! Ponto fortíssimo!).
- Coroas estilosos como Tom Atkins (Burke) e Kevin Tighe (Ben Foley).
- É mal-feito (não seria ponto fraco?).
SE PUDER, CORRA:
- O cinema em que assisti não tinha tela 3D (é um filme 3D...).
- Tava frio pra caramba no cinema e tava desesperado para urinar.
- É mal-feito (não seria ponto forte?).
FICHA TÉCNICA:
NOME: Dia dos Namorados Macabro (My Bloody Valentine).
ELENCO: Jensen Ackles (Tom Hanninger); Jaime King (Sarah Palmer); Kerr Smith (Axel Palmer); Betsy Rue (Irene); Edi Gathegi (Deputado Martin).
DIREÇÃO: Patrick Lussier
ROTEIRO: Todd Farmer e Zane Smith.
Família do Blah