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sexta-feira, 20 de março de 2009

DIA DOS NAMORADOS MACABRO (++++)



Ah!!! Chego cansado após um dia estressante de longas reuniões com Sr. Armando Pedreira.

Ele até que é um cara legal, mas às vezes... (espero que não esteja lendo isso...)

Esse cara legal (leia essa parte, hein?) me mandou ver um tal de “Dia dos Namorados Macabro” (My Bloody Valentine).

Na pesquisa sobre o filme, descobri que é uma refilmagem de 1981 e, vou logo avisando, que não assisti o original, mas pretendo fazê-lo, pois, segundo minhas fontes, o final é diferente.

A história começa com um ataque que mata 22 pessoas na mina que emprega boa parte dos moradores da cidade.

Dez anos após o ocorrido, começa uma nova onda de assassinatos e, coincidentemente, Tom Hanninger retorna à cidade com o intuito de vender a mina, já que este a herdara de seu falecido pai, antigo dono.

Olha, pra ser sincero, eu esperava bem menos. Não é que é um filme bem do honesto? Pra dizer a verdade, vale a pena ver.

Claro, digo isso para os amantes do cinema de suspense/terror. Agora, se você for adepto da “seita” do Tom Callado, esqueça! Vá ver aqueles chatos do Allen, Almodóvar, Kubrick ou sei lá o quê mais...

“Dia dos Namorados Macabro” preenche todos os requisitos básicos para um bom filme de terror. Vamos a eles:

1) Tem sangue. MUITO SANGUE!
2) Mortes absurdas e, algumas, por puro esporte!
3) Assassinos onipresentes! Isso é muito importante!
4) A vítima corre, o assassino anda. A vítima é alcançada. Não adianta o tempo, espaço, como e por qual motivo for, terá o mesmo destino: a morte.
5) Sempre, eu disse, SEMPRE a mulher que fica de peito de fora morre.
6) Eu não vou contar mais, porque alguns requisitos vão estragar a surpresa (?).

Convencido? Não? As mortes são bem violentas, como a maxila do cidadão sendo arrancada, cabeça cortada literalmente ao meio, globo oculares saltando... Ainda tem algumas cenas sensacionais, como logo no início, após o massacre, o policial olha no espelho um sangue em formato de coração e a câmera faz um take de seu rosto dentro do desenho! Fabuloso! Em outro momento, Sarah Palmer inicia um diálogo com Tom Hanninger no hospital e, quando menos se espera, saiu seu marido (o xerife Kerr Smith) por trás da cortina surpreendendo todos, tanto os atores quanto o público! Maravilhosa cena! Um petardo de cinema!

SENTE E RELAXE:

- Requisitos preenchidos.
- O assassino parece óbvio, mas é o óbvio que o parece (?!).
- História clichê, com cenas clichês (Sim! Isso é ponto forte porque ele aceita ser um filme B, se sujeita a isso! Ponto fortíssimo!).
- Coroas estilosos como Tom Atkins (Burke) e Kevin Tighe (Ben Foley).
- É mal-feito (não seria ponto fraco?).


SE PUDER, CORRA:

- O cinema em que assisti não tinha tela 3D (é um filme 3D...).
- Tava frio pra caramba no cinema e tava desesperado para urinar.
- É mal-feito (não seria ponto forte?).


FICHA TÉCNICA:

NOME: Dia dos Namorados Macabro (My Bloody Valentine).

ELENCO: Jensen Ackles (Tom Hanninger); Jaime King (Sarah Palmer); Kerr Smith (Axel Palmer); Betsy Rue (Irene); Edi Gathegi (Deputado Martin).

DIREÇÃO: Patrick Lussier

ROTEIRO: Todd Farmer e Zane Smith.


terça-feira, 3 de março de 2009

BEM VINDO E ZOHAN! (++)




Fala!!! Estou abrindo os serviços aqui do blog, mas confesso que não era bem o filme que queria para dar o pontapé inicial de nossa jornada, porém como ando pecando com minha memória, resolvi falar sobre o último que assisti mesmo... Vamos lá. "Zohan - Um Agente Bom de Corte" (You Don't Mess with the Zohan) é uma porcaria! É isso mesmo! HORRÍVEL!!! Eu acho que filmes com Adam Sandler já deviam vir com algum selo indicando: sem expectativas ou assista comendo pipoca. Ou mais ou menos isso.


A história é a seguinte: Zohan Dvir (Adam Sandler) é um agente do alto comando militar de Israel. Ele forja sua própria morte em um ataque de seu maior inimigo, o terrorista Fantasma (John Tururro), para realizar o sonho de tornar-se cabeleireiro em Nova York. Ao chegar nos Estados Unidos, vai direto ao salão de seu ídolo Paul Mitchell (John Paul DeJoria) e se autodenomina por Scrappy Coco. Ridicularizado, Zohan não consegue o emprego. Ele então procura se adaptar à vida na nova cidade, até descobrirem sua verdadeira identidade.

Então, né? Enfim... pois é... historinha muitooo criativa (???), romance meloso, piadas de baixo calão, onde procuram mostram a virilidade do sujeito, como o tamanho do seu "instrumento" ou dando em cima até de velhas, vide a mãe do colega que ele conheceu ao chegar no "país das oportunidades"... tudo o que sempre se vê normalmente nos filmes de Sandler. Tudo bem que ele faz uma sátira à guerra entre Israel e Palestina e ao preconceito americano contra esses povos, mas nada de inovador, que faça gargalhar com dores estonteantes na barriga e muito menos refletir à esse chamariz... mamão-com-açúcar mesmo... manteiguinha com abacate. Típicas comédias românticas: clichês e com lição de moral. Filme para Sessão da Tarde.


FICHA TÉCNICA:

NOME:
Zohan - Um Agente Bom de Corte (You Don't Mess with the Zohan).

ELENCO: Adam Sandler (Zohan Dvir); John Turturro (Fantasma); Emmanuelle Chriqui (Dalia); Nick Swardson (Michael); Lainie Kazan (Gail); Ido Mosseri (Oori); Rob Schneider (Salim).

DIREÇÃO: Dennis Dugan.

ROTEIRO: Adam Sandler, Robert Smigel e Judd Apatow.

SENTE E RELAXE:

- A lindíssima Emmanuelle Chriqui vale o ingresso.
- O Adam Sandler até que é engraçado, vai...
- O John Turturro é uma figuraça!

SE PUDER, CORRA:

- Roteiro besta.
- Melosidade de sempre.
- Previsível.
- Piadas escatológicas já deram o que tinha que dar.
- Lições de moral e clichezada...