Essa é boa. Agora para um filme fazer uma carreira brilhante nas bilheterias basta aprender matemática.
- "Mas o quê??? Que ideia de jerico é essa sua???"
Ai, crianças... a conclusão não é minha, mas, como diz o ditado dos professores da matéria, 'a ordem dos fatores não altera o produto'.
O resultado é baseado num estudo realizado na Universidade Cornell, nos Estados Unidos. Ele aponta para uma espécie de “fórmula mágica”. O segredo estaria em um padrão de variação conhecido como 1/f, que já foi detectado em diversos outros campos do conhecimento, da biologia à engenharia, passando pela música e as artes visuais. Na psicologia, o padrão 1/f seria usado para descrever as variações de tempo
s de reação humana e, por consequência, medir os níveis de atenção de uma pessoa que executa uma atividade qualquer.
s de reação humana e, por consequência, medir os níveis de atenção de uma pessoa que executa uma atividade qualquer.Para investigar a hipótese, o professor James E. Cutting e os pesquisadores Jordan E. DeLong e Christine E. Nothelfer se debruçaram sobre 70 anos de história do cinema e elegeram 150 filmes para tentar encontrar esse padrão.
O foco do interesse dos pesquisadores eram as tomadas, ou seja, o conjunto de fotogramas registrados a partir de um mesmo ponto de vista da câmera.
Considerando que um filme tem em média 1.100 tomadas e que cada uma delas tem duração diferente, Cutting e sua equipe queriam detectar com que frequência determinadas tomadas se repetiriam ao longo da projeção. Os detalhes da análise são complexos demais para os não-especialistas, mas as conclusões são fáceis de entender.
Entre os filmes que manifestaram esses padrões mais definidos está “Rocky IV”, sucesso comercial e fracasso de crítica de 1985 escrito, dirigido e estrelado por Sylvester Stallone.
A análise aponta que, especialmente a partir da década de 1980, que coincide com o boom dos filmes de ação, um número crescente de produções de Hollywood tem se adaptado, de forma “emergente” e “auto-organizável”, ao modelo, incluídos aí sucessos como “De volta para o futuro”, “Duro de Matar 2” e “Star Wars - O império contra-ataca”.
O estudo sugere ainda que, “nos próximos 50 anos”, os filmes de Hollywood tendem a adotar, ainda que instintivamente, uma estrutura que os aproxime ainda mais dos padrões 1/f.
O foco do interesse dos pesquisadores eram as tomadas, ou seja, o conjunto de fotogramas registrados a partir de um mesmo ponto de vista da câmera.
Considerando que um filme tem em média 1.100 tomadas e que cada uma delas tem duração diferente, Cutting e sua equipe queriam detectar com que frequência determinadas tomadas se repetiriam ao longo da projeção. Os detalhes da análise são complexos demais para os não-especialistas, mas as conclusões são fáceis de entender.
Entre os filmes que manifestaram esses padrões mais definidos está “Rocky IV”, sucesso comercial e fracasso de crítica de 1985 escrito, dirigido e estrelado por Sylvester Stallone.
A análise aponta que, especialmente a partir da década de 1980, que coincide com o boom dos filmes de ação, um número crescente de produções de Hollywood tem se adaptado, de forma “emergente” e “auto-organizável”, ao modelo, incluídos aí sucessos como “De volta para o futuro”, “Duro de Matar 2” e “Star Wars - O império contra-ataca”.
O estudo sugere ainda que, “nos próximos 50 anos”, os filmes de Hollywood tendem a adotar, ainda que instintivamente, uma estrutura que os aproxime ainda mais dos padrões 1/f.
A pesquisa está no artigo “Attention and the Evolution of Hollywood Film” (Atenção e a evolução dos filmes de Hollywood) e os detalhes da análise podem ser encontrados em http://pss.sagepub.com/content/early/2010/02/04/0956797610361679.
1 opinaram:
A matéria é interessante, mas eu acho que esses pesquisadores aí estão viajando... A menos que estejam contratando assessoria matemática na hora de produzir os filmes hollywoodianos... isso seria um ótimo nicho de mercado para os matemáticos quem sabe o Brasil adota não é? - se é que isso existe claro!
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