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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Nada melhor que Zé do Caixão numa sexta-feira 13

Hoje é sexta-feira 13! Muitos pensariam em Jason, mas como nacionalista que sou resolvi homenagear um produto 100% nacional: Zé do Caixão!

O personagem, que em minha humilde opinião é sensacional, nasceu de uma forma bem original e inusitada. O cineasta José Mojica Marins simplesmente teve um pesadelo com um homem de capa preta e cartola que o arrastava para o túmulo onde estava escrito sua data de morte. Em pânico e sem sono, Mojica anotou todos os detalhes que lembrava do terrível sonho. Nascia então Zé do Caixão (ou Conffin Joe para os estrangeiros) em 1963 no longa “À Meia-Noite Levarei Sua Alma”.



No primeiro filme Zé do Caixão era um homem desiludido com a vida, por não conseguir uma mulher fértil que lhe desse o filho perfeito. No segundo filme, depois de escapar de duas almas penadas, inicia seu reinado de terror realizando até mesmo uma viagem ao inferno. Acreditem nem mesmo o serial killer escapou da ditadura! Um dos filmes da série Zé do Caixão chamado “O Despertar da Besta - Ritual dos Sádicos” de 1969 foi censurado pelo Governo Militar. Em 2008, em “Encarnação do Demônio” depois de décadas presos por seus assassinatos em série, Zé do Caixão é libertado e vai morar numa comunidade em São Paulo. A saga para conseguir realizar seu antigo sonho de prolongar sua existência na Terra através do filho perfeito continua...




O nome verdadeiro de seu personagem Zé do Caixão é Josefel Zatanas. Nascido em uma família de empresários do ramo funerário, durante a Segunda Guerra Mundial Josefel se alistou na Força Expedicionária Brasileira por isso deixou sua noiva. Quando retornou ao Brasil, ele a encontrou casada com o prefeito da cidade. Por ter se tornado uma pessoa amarga e sem sentimentos, Josefel recebe o apelido de Zé do Caixão.



José Mojica Marins que foi até tema de samba enredo da Unidos da Tijuca esse ano, antigamente era menosprezado pelo público brasileiro devido a temática de seus filmes. Somente após ser considerado cult no exterior, o cineasta ganhou fama no Brasil e conquistou a coroa de Rei do Trash Nacional.

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