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domingo, 6 de setembro de 2009

O ESCAFANDRO E A BORBOLETA (++++)





A versão cinematográfica do livro Le scaphandre et le papillon (1997) - O escafandro e a borboleta, do jornalista francês Jean-Dominique Bauby (1952-1997) que foi escrito através do piscar das pálpebras do jornalista, apesar de contar o trágico acontecimento na vida do editor da revista Elle ao ser vitima de um derrame cerebral, síndrome do encarceramento (locked-in syndrome), que faz com que o único movimento que tenha em seu corpo seja o do olho esquerdo, passando a se comunicar usando o piscar da pálpebra enquanto quem quiser se comunicar com ele dita letras do alfabeto.


Apesar de contar uma história dramática, ela não é banalizada no filme, muito pelo contrário, o filme mantém viva a beleza de se estar vivo, mesmo quando tudo está paralisado, menos a memória e a imaginação que acabam sendo essenciais em manter viva a esperança durante todo o filme.

A beleza do filme está na borboleta que é a imaginação, ela trás muita esperança. A borboleta quando voa, traz liberdade a aquele que se encontra preso em si mesmo, faz ele voar em lembranças e pensamentos, que acabam libertando-o naqueles momentos, do escafandro. É um filme interessante para quem gosta de refletir sobre a vida.


SENTE E RELAXE:



- Esperança é a última que morre.




- Faz você refletir sobre a vida.


- Bela analogia com a borboleta e o escafandro.




SE PUDER, CORRA:



- Pode ser que seja triste demais.


- Vai que você acha chato demais também, afinal não tem tiros e nem pancadaria.




FICHA TÉCNICA:


NOME: O Escafandro e a Borboleta (Le Scaphandre et le Papillon).

ELENCO: Mathieu Amalric (Jean-Dominique Bauby); Emmanuelle Seigner (Céline Desmoulins); Marie-Josée Croze (Henriette Durand); Anne Consigny (Claude); Patrick Chesnais (Dr. Lepage); Niels Arestrup (Roussin); Olatz Lopez Garmendia (Marie Lopez); Jean-Pierre Cassel (Lucien / Vendeur Lourdes); Marina Hands (Joséphine); Max Von Sydow (Papinou).

DIREÇÃO: Julian Schnabel.


ROTEIRO: Ronald Harwood.

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