Quadrinhos são sucesso na Bienal 2011

Bienal do Livro 2011 no Rio de Janeiro. Corredores invadidos pelo público. Filas para autógrafos, para participarem das mesas de debates, para pagamento nos caixas das editoras e livrarias. De leitores ávidos por HQs da Marvel e DC, gibis da Turma da Mônica e mangás à cosplays exibindo as fantasias de seus personagens favoritos, a Bienal comportou diversos tipos de consumidores culturais.

Tinha espaço para super heróis, cavaleiros, vampiros e até pra Ronaldinho Gaúcho que foi prestigiar seu personagem lançado por Maurício de Souza ("Turma da Mônica") .

Na onda dos lançamentos cinematográficos como "Capitão América" e "Lanterna Verde", os estandes de histórias em quadrinhos foram novamente sucesso. E também um exercício de paciência. Nos espaços das editoras Comix e Panini levava-se aproximadamente uma hora para alcançar o objetivo, que era de entrar no estande. Comprar já era outra história.

Porém, o que se nota é que a cada biênio, a Bienal cede mais espaço para o meio de comunicação que tanto nos fascina, os quadrinhos. Se for citar todos os lançamentos, autores e grandes obras levadas ao evento, ficaríamos escrevendo por dias e ainda sim teríamos assunto. Com nomes como o já citado, Maurício de Sousa, Ziraldo ("O Menino Maluquinho", "A Turma do Pererê"), os gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá ("Daytripper"), Carlos Ruas (autor das tirinhas "Um Sábado Qualquer"), Lourenço Mutarelli ("O Cheiro do Ralo", "A Soma de Tudo 1 e 2" ), André Dahmer ("Os Malvados") e Estevão Ribeiro ("O Livro dos Gatos" e a coletânea de tiras dos "Passarinhos"), o público conheceu um pouco mais da Nona Arte Nacional e curtiu uma melhor interação com seus autores.

A Bienal do Livro 2011 conseguiu atrair mais atenção para o reconhecimento das histórias em quadrinhos enquanto forma de estímulo intelectual, o que pode render muitos bons frutos para seus admiradores. O que não deixa de ser um marco.

Esperemos pela próxima.