Foi-se o tempo que o cinema animado era considerado programa de criança. Prova disso, foi a mostra organizada em comemoração do Dia Internacional da Animação, que aconteceu na última quinta-feira, simultaneamente em várias cidades do Brasil.
Em Niterói, a sessão foi exibida no Bloco D da UFF, no campus Gragoatá. Em pouco mais de 2 horas, o público pôde se deleitar com obras animadas dos mais diversos estilos.
O festival foi iniciado com o divertido “Tromba Trem”, curta de animação brasileiro dirigido por Zé Brandão. Na seqüência, o público foi apresentado aos excelentes “O Acaso e a Borboleta” – Dir. Tiago Américo e Fernanda Correa; “Doce Ballet” – Dir. Lina Fridman e Maira Fridman e “Bonequinha do Papai” – Dir. Luciana Eguti e Paulo Muppet.
Este último,muito criativo,funcionava como uma espécie de Steamboat Willie high tech. Logo na abertura, o espectador é alertado que trata-se de uma obra em 2D. Logo depois saltam os personagens baseados em objetos da década de 1980 em traços que lembram os primórdios da animação na década de 1920.
A exibição seguiu com “Musicaixa” – Dir. Jackson Abacatu; “Dias de Sol” – Dir. Luciano Lagares; “Como comer um elefante” – Dir. Jansen Raveira; “Voltage” – Dir. Felippe Lyra e William Paiva; “O Divino, De Repente” – Dir. Fábio Yamaji e “Eu queria ser um monstro” - Dir. Marão.
Muitas animações já haviam sido apresentadas no Animamundi, mas, mesmo assim, o programa ainda era uma boa pedida.
Esta foi a sétima edição do evento no Brasil, organizado pela Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA). As exibições foram feitas simultaneamente em todo o Brasil. Foram mais de 400 cidades do país. Este é o maior evento simultâneo do gênero do mundo, que tem como principal objetivo difundir o cinema de animação, atraindo novos públicos e proporcionando aos espectadores o acesso a essa arte cinematográfica, institucionalizando o dia 28 de outubro, como referência histórica da animação mundial na sociedade brasileira.
Vazou na internet o episódio piloto da série mais esperada da temporada 2010/11, "The Walking Dead". A série originária dos quadrinhos e criada por Robert Kirkman, conta a história de um policial que depois de levar um tiro acorda em um hospital deserto e se descobre no meio de um holocausto zumbi. O conflito interno dos personagens e a tradicional carnificina nos filmes do gênero são uma atração a parte.
Assisti e posso dizer que a série promete não só sustos, mas, uma boa dose dramática. Destaque para a maquiagem dos zumbis que é impecável.
A primeira temporada conta com apenas seis episódios e estréia dia 31 de outubro nos EUA e 02 de novembro no Brasil, às 22hs na Fox.
Você já imaginou uma exposição composta somente por quadros pintados com sangue humano e acrílico. Acreditem, ela existe e está mais perto do que você imagina...
O artista italiano Lúcio Salvatore ousou com “One Blood” que pode ser visitada gratuitamente no Centro Cultural dos Correios no Rio até o dia 31 de outubro. Os quadros foram feitos com o sangue das pessoas retratadas nas obras para passar a idéia de identidade, retorno ao ser. A exposição é dividida em sangue arterial e sangue venoso. Na primeira, como sugere o título, é composta por obras de arte em tons mais vivos e quadros abstratos em sua maioria. Já na parte venosa, as obras ganham tons mais escuros e predominam os retratos (com direito até ao auto-retrato do pênis do pintor e claro com o sangue dele!).
Polêmicas a parte, a exposição é realmente impressionante. Vale a pena visitar!
One Blood – até 31/10 Centro Cultural CorreiosRua Visconde de Itaboraí, 20 - Centro - Rio de Janeiro - RJ
Telefone: 0XX 21 2253-1580
Entrada franca
O Centro Cultural Correios recebe visitantes de terça-feira a domingo, das 12 às 19h
Se você achava que o filme de macho do ano era "Os Mercenários", de Sylvester Stallone, espere até ver "Machete" de Robert Rodriguez. O longa esteve no Festival do Rio durante os dias 2, 3 e 4 de outubro. As sessões foram concorridas, lotadas e o alvoroço dentro das salas era impressionante.
Quê? Como assim? Que filme é esse que nunca ouvi falar?
Tá bom, vamos explicar: "Machete" é originário do trailer fictício veiculado na abertura das exibições de "Planeta Terror" - filme que faz parte do projeto "Grindhouse" do mesmo Rodriguez e também de ninguém menos que Quentin Tarantino. O trailer era falso, mas três coisas o transformaram na coisa mais 'cult-fucking-trash, baby' dos últimos 10 anos:
1 - O Machete é interpretado por Danny Trejo, que consegue ser ao mesmo tempo, o mais famoso e o mais energúmeno ator mexicano - mas não é por isso que deixaremos de o idolatrar. O cara vive um mercenário que, basicamente, é mau como o Diabo.
2 - As frases impagáveis do locutor do trailer como: "He knows the score. He gets the women"ou "they just fucked with the wrong mexican".
3 - E por fim, logo após a melhor de todas as frases de trailer de todos os tempos ("If you're gonna hire Machete to kill the bad guy, you better make damn sure the bad guy isn't YOU!"), a moto dele vara por uma explosão e é projetada a 1 km de distância com ele lá montado dando tiros com uma metralhadora giratória. Em seguida, a voz volta e: "MaaaaaaaaxxxxxxxxxxêtêêêÊ!!!!!!!!!!!!"
Épico!
(TRAILER FALSO 2007)
Assim, após inúmeros pedidos dos fãs e do próprio Danny Trejo, que viveu seu primeiro protagonista hollywoodiano aos 66 anos, Mr. Robert Rodriguez decidiu realizá-lo. E o fez perfeitamente igual ao trailer e com alguns 'upgrades' a mais. A começar pelo elenco que conta com Robert De Niro, Steven Seagal, Don Johnson, Jeff Fahey, Jessica Alba, Lindsay Lohan, Cheech Marin e Michelle Rodriguez. Todos juntos dando o melhor do pior de si em papeis improváveis, com interpretações melodramáticas e se divertindo pra burro.
Especialmente Seagal, que ficou de fora do 'Buena Vista Social Club' do Stallone e estava desde 2002 sem aparecer nos cinemas. Aliás, ele é o vilão mexicano menos mexicano já visto na história da indústria. É tão ou mais tosco que todos os seus personagens que chega a ser mais engraçado em relação ao herói sério, letal e silencioso de Danny Trejo. E não se levar a sério é o lance do filme.
Se você quer história, enredo, fotografia, direção, efeitos especiais...sai fora! Procure ver de novo o 'Avatar' que voltou aos cinemas (Pra quê, meu Deus!).
"Machete" tem a liberdade de ser excessivo, absurdo, cômico, sentimental, sanguinolento e empolgante, tudo ao mesmo tempo. Filme B, trashão mesmo, com tudo que tem de melhor: um justiceiro solitário em busca de vingança, vilões que são maus mesmo, gostosas empunhando metralhadoras, explosões, carros e roupas de couro - tudo isso transportado para a fronteira com o México, onde os personagens comem tacos, bebem tequila, os homens usam bigodes e as gatas passam boa parte do tempo com pouca ou nenhuma roupa. É o clichê do clichê, mas tão bem empregado que se torna surpreendente. E bom. Pacas!!!
O roteiro, que foi escrito por Robert Rodriguez na época de "A Balada do Pistoleiro" (1995) fala do problema da imigração nos EUA, tráfico de drogas, corrupção, entre outras coisas. Mas, pra mim, remete uma época que se foi e que eu adorava. A de filmes de tiro, porrada e bomba. Van Damme, Steven Seagal, Dolph Lundgren, Michael Dudikoff, Stallone, Schwarzenegger, Bruce Willis e tantos outros. Péssimas atuações, situações ridículas, finais esperados, valor artístico nulo, intelectual idem. Bostas de filme. Eu adoro. Sem vergonha nenhuma, eu simplesmente adoro o gênero. Você não espera nada, não precisa pensar, vê explosões, peitos, porradaria e diálogos medonhos durante 90 minutos que tu poderias gastar fazendo algo mais engrandecedor, tipo ler Kafka, ouvir Jazz ou ver filmes do Glauber Rocha. Mas, francamente, por que você ia querer fazer isso?
Saber interpretar? Tá brincando? Pra quê? Isso não importava, importava saber dar porrada. Muitas vezes nem isso! Steven Seagal, por exemplo, é o melhor exemplo do que quero dizer. O cara é gordo! Não consegue levantar a maldita perna, precisa de dublê pra praticamente todas as cenas, atua pior do que EU e tem o corte de cabelo mais merda. Isso desde sempre, praticamente! Mas ele é o cara. Ele é foda. Ele chuta algumas bundas e come outras. É o cara que fica com a mocinha. Por quê? Porque é um filme de porradaria, filme B, cru, sem expectativa, sem valor, sem nada. Só uma desculpa pra se divertir. E isso não é incrível?
"Machete" é isso. Diversão à 200 Km/h. Gostosas na tela. Piadas prontas. Frases de efeito. E sangue, muuuuito sangue. E a matança não deve parar por aí já que somos brindados com a promessa de um 'Machete Kills' e um 'Machete Kills Again'
Sinceramente, eu adoraria ver uma fã de Ámelie Poulain, do Almodóvar, ou até mesmo esses adolescentes do 'Crepúsculo', assistindo o filme. Com certeza, sairiam horrorizados. Ou melhor, quem sabe, curados. Vai saber. Afinal, Machete sim, é o cara agora.
Nota: 12
SENTE E RELAXE:
Frases de efeito como 'Machete don't text' ('Machete não manda SMS')
Diálogos que entram pra história do cinema:
" - Como se manda um SMS nessa coisa? - Pensei que Machete não mandasse SMS. - Machete improvisa."
Gostosas
Gostosas com metralhadoras
Porradaria
Matança
SE PUDER, CORRA:
Tá brincando? Só se for correndo pro cinema! Filme estreia em todas as salas no dia 12/11
FICHA TÉCNICA:
NOME: MACHETE ELENCO: Danny Trejo, Robert De Niro, Steven Seagal, Jessica Alba, Jeff Fahey, Don Johnson, Lindsay Lohan, Cheech Marin e Michelle Rodriguez. DIREÇÃO: Robert Rodriguez
Comer, rezar, amar estreou nos cinemas gerando expectativa, em partes pelo Best Seller de Elisabeth Gilbert, que inspirou o filme e a outra parte baseada na curiosidade pelo título incomum e um pouco apelativo. Como protagonista, a escolhida foi Julia Roberts que indiscutivelmente brilha nas telas com a já habitual interpretação que nos faz acreditar, em certos momentos, que ela realmente vive cada história como se fosse real, não mera arte. Um mérito bom para a história, já que o relato de Gilbert no livro é autobiográfico.
A Fotografia do filme é belíssima e nos remete ao desejo de conhecer e percorrer os mesmos passos da autora na Itália, Índia e Indonésia. Cada local recebe uma trilha sonora de acordo, o que torna o filme ainda mais envolvente. Destaque para quando ela conhece Felipe na Indonésia, onde o encontro é embalado por uma música Brasileira, já que Felipe é Gaúcho.
A história começa bastante leal aos primeiros versos do livro, no entanto, aos poucos vai se perdendo e ganhando outros passos, às vezes um tanto distintos. O filme passa bem longe da intensidade real dos sentimentos de Gilbert demonstrado no livro. O clamor, o desespero, a procura, tudo passa quase despercebido. Se no livro ela entra em conflito e debate consigo mesma questões como estabilidade econômica e pessoal, conceitos, fé e um imenso ensaio a desapego de emprego, família e amigos, o filme se concentra somente no conturbado divórcio da escritora.
Uma parte legal que beirava do engraçado ao comovente, como o momento em que ela e a amiga torcem e criam histórias de fé e confiança, na expectativa de que o marido assine o divórcio, foi cortada do filme.
Os atores são ótimos e lindos, vale destacar. Porém, para quem leu o livro sabe; Alguns são totalmente diferentes do que foi escrito por Gilbert, desde a ordem e a maneira que ela os conhece, a aparência física e a personalidade de casa um. Richard do Texas é totalmente engraçado e espirituoso no livro, mas totalmente carrancudo e inconveniente no filme. Um dos momentos mais emocionantes do livro entrou no filme, mas nem de longe deu para notar a intensidade dele, a luta daquela mulher tentando se desfazer de mágoas e conflitos, em busca da sua verdade interior, sua palavra e as coisas essenciais da vida; O momento em que ela encara a si mesma e seus maiores medos, anseios, vergonhas, erros e tenta jogar tudo isso fora dizendo a cada sentimento palavras de perdão, acolhimento e entrega. No filme, mais uma vez, isso ficou limitado somente às lembranças e despedida do ex-marido.
A relação de irmandade e fraternal de Gilbert com Ryan e Ketut, respectivamente, também não é mostrada. Há apenas uma leve insinuação, tratando-se de Ketut, no momento da despedida dela e de Ryan no momento em que ela mobiliza amigos para doarem dinheiro para que a Balinesa consiga comprar uma casa.
Uma cena acontece no livro apenas como relato de Felipe, namorado da escritora, mas foi colocada no filme como acontecimento; A relação entre ele e o filho. O rapaz aparece em cena e a emoção e carinho dos dois emocionam bastante. Eles ensaiam um “Estou com saudades” e “Eu te amo” em português que é fofo.
O livro tem 399 páginas e é óbvio que 2 horas de filme é insuficiente para detalhar tudo... Porém, fica a dica: Em casos que há tanta modificação assim na história, poderia ter uma legenda logo de início incentivando todo mundo a correr para a livraria mais próxima e adquir o livro para verificar o desenrolar sem cortes.
Melhor: Já deveria haver um stand com os exemplares a venda! Ou então, a melhor saída: Prolongue-o, afinal é LONGA metragem mesmo, né!? Outros filmes como Titanic e Harry Porter tiveram até 3 horas de duração e no caso de Harry, os fãs repetiram a saga por sete vezes para acompanhar.
Mas, voltando ao filme... No fim, a Itália foi à única passagem hoje se pôde, de fato, conhecer um pouco os anseios de Gilbert.
5 x Favelas é uma produção Brasileira dirigida por Cacau Amaral, Luciana Bezerra e outros. É fruto de um trabalho coletivo de mais de duas centenas de moradores de favelas do Rio. O roteiro foi escrito por oficinas em comunidades carentes e sem apelação ou pieguice, fala da divisão social que é estabelecida, muitas vezes entre facções rivais, além da trivial pobre x rico. O filme foi dividido em cinco esquetes, sendo a primeira batizada de fonte de renda, onde um morador da favela consegue ir para uma faculdade de direito, mas encontra dificuldades para permanecer nela. Mesmo contrariado, ele passa a fornecer drogas para os colegas, na tentativa de continuar estudando.
Arroz com feijão é a mais bem elaborada e engraçada e arrancou gargalhadas de todo mundo. Tendo dois meninos ótimos contracenando, eles vão em busca de um cardápio diferente no dia do aniversário do pai do Wesley. Com a baixa renda, a comida foi reduzida para arroz e feijão somente e ele tem a idéia de mudar e comprar uma galinha para o jantar. São várias tentativas frustradas e numa delas eles são assaltados por um grupo de playboys. Completamente paradoxal, não é mesmo?
Concerto para violino é o tipo mais neutro e fraco. Três crianças juram amizade eterna, mas se vêem obrigados a seguir rumos distintos. Um deles vai embora com a família e torna-se policial. Uma tenta realizar o sonho de ser violinista e o terceiro vira bandido. Os três se reencontram durante um confronto, onde Jota, o bandido, esta ameaço de morte pelos policiais. Na tentativa de proteger os amigos, Ademir faz uma escolha que não agradou muito o público que estava assistindo na mesma sessão que eu.
Deixa voar mostra a rivalidade entre duas comunidades separadas por uma pequena ponte. Enquanto solta pipa, Flávio deixa “voar” a de um amigo e é obrigado a ir buscar na favela vizinha. Com receio ele cumpre a ordem, é ameaçado, mas descobre que não há diferença alguma entre as pessoas da sua comunidade e a vizinha. Nesse há um leve clima de romance entre ele e amiguinha Carol, que faz parte da antes comunidade “rival”.
Acende a luz também é cômica e fechou muito bem o filme. É véspera de natal e os moradores se desesperam com a falta de luz. Como os técnicos não conseguiram resolver o problema e fugiram, eles rendem um e o obriga a permanecer lá até que a luz volte. Sem saída, ele improvisa e consegue fornecer a luz de volta a comunidade. Satisfeitos, os moradores o integram, dividindo uma feliz noite de natal com ele.
Em 2007, o país inteiro foi tomado por uma onda de bordões nascidos de um único filme. Tropa de Elite é, sem dúvida, o longa mais comentado de todos os tempos. Pelo menos até agora. Enquanto a crítica se dividia entre as características fascistas dos “heróis” e a qualidade do filme, o público queria mais é repetir os bordões do capitão Nascimento (Wagner Moura) e seu Batalhão de Operações Especiais, o BOPE.
Claro que não podemos deixar de citar o episódio da pirataria antes do filme ser exibido, o que trouxe aos responsáveis pela produção uma questão surreal: Tropa de Elite é um dos filmes mais vistos no país, com estatísticas contando com mais de 11 milhões de pessoas. Mas este é o público pirata, não o oficial. Nos cinemas, os números são menores: 3 milhões. Mesmo assim, um recorde. O filme poderia ter faturado muito mais do que ganhou. Ao mesmo tempo, o marketing boca a boca fez de Tropa de Elite o sucesso que ele é. Um panorama surreal e quem sabe até sem precedentes na história do cinema mundial.
Três anos depois, o diretor José Padilha lança a sequência. Só que sem pirataria. Tropa de Elite 2 - O inimigo agora é outro pode ser considerado um dos filmes mais aguardados de todos os tempos neste país. Independente das opiniões à favor ou contra o longa, a verdade é que a maioria dos brasileiros hoje deseja assisti-lo. Basta ver as enormes filas nos cinemas.
O longa é um soco no estômago. Tão forte quanto o primeiro, só que mais maduro e inteligente. São poucos os bordões que vão pegar. As cenas de violência são impactantes, mas não são na mesma quantidade que o anterior. O primeiro soa até um pouco inocente perante este. Tropa de elite 2 tem a qualidade de te fazer pensar, ao sair da sala de cinema, se a violência urbana e o “sistema” tem cura.
Wagner Moura volta ao papel de Nascimento, agora tenente coronel, com a maestria de sempre. Seu personagem está mais velho e com a personalidade mais dura ainda. Separado de Rosane (Maria Ribeiro) e de volta ao BOPE, ele precisa lidar com o que seu trabalho representa, as frustrações com a politicagem e a ausência perante o filho Rafael (Pedro Van Held), agora adolescente.
Depois de uma operação desastrosa em um presídio, Nascimento quase é expulso do BOPE. Mas a aprovação dos cidadãos sobre o que aconteceu leva o tenente coronel à Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Rio. Lá, Nascimento acredita que poderá fazer um trabalho muito mais abrangente contra a violência na cidade. Aumenta o poder do BOPE e sufoca o tráfico. Mas ele acaba descobrindo que o “sistema” sempre dá seu jeito de vencer as boas intenções.
O elenco de Tropa 2 é excelente. Alguns atores estão de volta, como André Ramiro (o Matias do primeiro filme), Milhem Cortaz (agora coronel Fábio), Maria Ribeiro (a Rosane) e Sandro Rocha (como o major Rocha). Mas os novos integrantes pegaram bem o espírito da coisa e dão um show. Principalmente Irandhir Santos, o deputado “Che Guevara” Diogo Fraga, e André Mattos, como o deputado e apresentador de TV Fortunato.
Tropa de Elite 2 baseia sua força na realidade. Muitos acontecimentos do filme são coisas que já vimos no noticiário ou que todo mundo sabe que acontece, mas não admite. Ponto para Padilha, um dos diretores mais corajosos deste país. Com certeza, será sucesso novamente no Brasil e no mundo. A narração final de Nascimento deixa qualquer um pensativo e preocupado.
Será que vai haver um Tropa 3? Não se sabe ainda. Na verdade é desnecessário. Mas, querendo ou não, Nascimento se tornou um dos personagens mais importantes deste país. É tipo um marco, um herói nacional. Fica difícil não se aproveitar disso, não é?
SENTE E RELAXE:
- Capitão Nascimento, o super-herói nacional;
- O elenco é excelente;
- Tão forte quanto o primeiro;
- Cenas impactantes;
- Realismo impressionante;
- Um soco no estômago (?!);
- É Tropa de Elite.
SE PUDER, CORRA:
- Realismo impressionante; - Um soco no estômago (?!).
FICHA TÉCNICA:
NOME: Tropa de Elite 2 - O inimigo agora é outro.
ELENCO: Wagner Moura, André Ramiro, Milhem Cortaz, Maria Ribeiro e Sandro Rocha.
Imagine uma banda que você esperou por anos e anos a fio vir ao Brasil para uma turnê. Uma banda que iniciou com um punk "brincalhão", digamos assim, e hoje faz belíssimas músicas com temática política e completamente crítica. Uma banda que amadureceu tanto nas letras quanto musicalmente. Uma banda hoje reverenciada em todo o mundo e que até musical na Broadway ganhou. O que você esperaria de um show desses? E se essa mesma banda retribuísse essa expectativa da melhor forma possível? Qual seria a sua reação? Pois foi exatamente isso que senti ao sair do show do Green Day.
Ansioso há pelo menos uns 10 anos pra assistir a apresentação do conjunto na nossa terrinha, fui empolgado a caminho do HSBC Arena. E olha que é longe. Mas valeu cada centavo e cada quilômetro rodado.
Billy Joe em noite inspiradíssima beijou fã na boca, mostrou a bunda, cantou deitado no palco, reverenciou os fãs se ajoelhando perante a gente e - pasmem! - presenteou um alucinado jovem com a própria guitarra!!! É isso mesmo!!! Eu juro! Na hora pensei: - Isso é muito punk! Pensei em revoluções sociais, em anarquia! Cara! Isso é a pura ideologia do socialismo! É pura falta de afeição a bens materiais! O que é dele é dos fãs! Simplesmente o cara arrebentou.
Um show que começou relativamente morno, com músicas do álbum mais recente, explodiu de vez quando "Holiday", do disco American Idiot, entoou nas caixas de som. Daí por diante, a coisa engrenou.
Com direito a tocar todos os grandes sucessos como "She", "Basket Case", "When I Come Around" e "Boulevard of Broken Dreams", eles ainda fizeram algumas sessões de covers respeitáveis como "Break on trough", do The Doors, "Iron Man", do Black Sabbath, "Hey Jude", dos Beatles, "Sweet Child O' Mine", dos Guns'n Roses, "Rock'n" do Led Zeppelin, entre outros.
No bis, deixaram a cereja do bolo (ou as cerejas, né?), abrindo com "American Idiot", seguindo com "Jesus of Suburbia" e finalizando com chave de ouro com "Wake Me Up When September Ends" e "Good Riddance (Time of Your Life)".
Simplesmente fantástico. Simplesmente 3 horas de show. Simplesmente inesquecível. Incrivelmente Green Day.
Só quem foi pode entender o que estou descrevendo nestas linhas. Foi de arrepiar.
Em show realizado neste dia 13 na cidade de Santiago, os integrantes do Pixies resolveram fazer uma homenagem aos 33 mineiros resgatados no Chile.
A banda tocou exatamente 33 músicas na apresentação no teatro La Cúpula. Segundo o vocalista Black Francis, eles ficaram comovidos com a história e com a maneira com que o os chilenos se uniram. A ideia era mostram como os músicos também foram afetados pela situação. Ainda segundo Francis, foi uma dos shows mais significativos do quarteto.
Com muitos clássicos dos álbuns Surfer Rosa (1988) e Doolittle (1989), o repertório contou também com covers de Neil Young, Jesus And Mary Chain e uma música a mais no bis, além das já tocadas anteriormente como homenagem.
Lembrando que os caras passaram por aqui neste dia 11, pelo festival SWU (que em breve terá comentários sobre o primeiro dia com Rage Against The Machine).
Confira o setlist completo:
Cecilia Ann Rock Music Bone Machine Crackity Jones River Euphrates Debaser Wave of Mutilation Monkey Gone to Heaven I Bleed Caribou Cactus Broken Face Something Against You Isla de Encanta Tame Sad Punk Hey No. 13 Baby Gouge Away Is She Weird Ed Is Dead U-Mass Break my body Velouria Dig for Fire Allison Mr. Grieves Winterlong (Neil Young) Here Comes Your Man Play Video Head On (The Jesus and Mary Chain) Holiday Song Vamos
Bis: Where is my Mind Gigantic
Abaixo, uma gravação amadora de uma das músicas tocadas no show:
Dia 02/10/2010 foi um dia bastante representativo para algumas pessoas - Cada uma delas com um interesse em questão. De modo generalizado, entre os freqüentadores do Espaço UP, em Campo Grande, é notório a satisfação ao encontrar um local que oferece música de qualidade, ótimo ambiente, preços acessíveis e diversão. Não havia nenhuma opção de lazer nesse local da Zona Oeste e muitos eram obrigados a ir para outros bairros em busca de diversão. Enfim, podemos nos reunir em um bar agradável, com pessoas igualmente legais.
O Grande barato de tudo, no entanto, não é o somente o local, mas o espaço que ele vem destinando a bandas e a festivais, como o Combustível. Conhecemos e podemos destacar diversas bandas ótimas que passaram por lá, por exemplo: Eden Bordel, Agnela, Half Loren, Zena... O Destaque desse post vai para a Banda zena, mesmo já tendo falado dela no post mais abaixo. Assim como eu já havia dito, essa banda vem ganhando uma proporção surpreendente no cenário musical aqui no Rio de janeiro e já começa a chamar atenção em outros estados também, visto a euforia da galerinha de São paulo. A banda tem uma formação pouco comum, com 6 integrantes, sendo 3 guitarristas. Giuliana Abreu é a única mulher da banda, embora "Zena" seja um novo feminino ( Mulher em Eslovênio, salvo engano). Músicas como "Me faz lembrar ", "Mais e mais" e "Você perdeu", caíram na boca de todos e os fãs se empenham para divulgar a banda nas redes sociais. Correspondendo as expectativas, eles capricham: Mudaram o layout do myspace, estão interagindo com os fãs, arrasaram nos arranjos musicais e buscaram parceria com Júnior Tartaruga, Paloma Longotano ( A loma, da banda Agnela) e Nathalia Vittori (Também da banda Agnela). Diego, integrante da banda Zena, também compõe. O que se viu sábado foi um grupo de fãs empolgados, cantarolando as músicas, vibrando por uma surpresa boa no cenário musical, apaixonados por cada estrofe e loucos por cada novidade. No fim, felizes, o povo de Campo Grande e proximidade pode comemorar por duas novas: Uma banda com conteúdo para ser fã e um local agradável para desfrutar disso. Feliz, não ?
De acordo com o site Deadline New York, a escolhida foi Emma Stone (Zumbilândia), mas a oferta oficial ainda não teria sido feita.
A atriz participou recentemente da comédia A Mentira, produção que arrecadou mais do que o custo dela apenas no final de semana de estreia nos EUA.
Homem-Aranha 3D chega aos cinemas nacionais em fevereiro do ano que vem e vai contar a história do aracnídeo desde a adolescência (ou seja, esqueça os filmes com Tobey Maguire, pois a cronologia recomeça).
Família do Blah