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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Dicas culturais para você que tá sem dinheiro

Fim de semana chegando e você ta sem grana para sair? Ah, mas isso não é problema: o Blah Cultural separou uma lista de atrações gratuitas para você curtir pelo Rio de Janeiro. Confira a programação:

SHOWS

BOURBON STREET FESTIVAL. Organizado pelo conceituado clube paulistano Bourbon Street, o festival ocupa as praças da Matriz e Santa Rita, de sexta (17) a domingo (19), com atrações de jazz e de pop-rock. A cantora Maria Gadú fecha a programação no Palco Matriz. Antes dela, na mesma noite, entra em cena a cantora americana Jane Monheit. Os nomes mais aguardados são o do pianista cubano Roberto Fonseca e do baixista camaronês Richard Bona, atrações da primeira noite. No sábado (18), a dupla soul Miranda Kassin e André Frateschi abre os trabalhos, antes do grupo Playing For Change e a cantora americana Erica Falls. Livre. Praça da Matriz, Paraty. Sexta (17) e sábado (18), 21h30; domingo (19), 19h. Praça Santa Rita. Sábado (18) e domingo (19), 16h.

CLAUDIO NUCCI. Ex-integrante do grupo vocal Boca Livre, o cantor e compositor de Toada e Quem Tem a Viola faz apresentação intimista. Ao lado de Dri Nucci (vocais), Rafael Lorga (percussão) e Marcelo Bernardes (sopros), relembra além, dos dois sucessos citados, parcerias com o poeta Cacaso e com o compositor mineiro Fernando Brant. Completa o programa Peçam Bis, de Ismael Silva. Livre. Espaço Cultural Eletrobrás Furnas (192 lugares). Rua Real Grandeza, 219, Botafogo, 2528-4334. Sexta (17), 19h30; sábado (18), 20h. Grátis. Distribuição de senhas uma hora antes.

THAÍS FRAGA. Elogiada pelo escritor Ruy Castro, a intérprete divide o palco com Guilherme Vergueiro (piano), Rodrigo Villa (baixo) e Rubinho (bateria) para exibir repertório que transita entre o jazz e a bossa nova. Livre. Teatro do Centro Cultural da Justiça Federal (144 lugares). Avenida Rio Branco, 241, Centro, 3261-2555, Cinelândia. Sexta (17), 15h.


EXPOSIÇÕES

ANA LINNEMANN. Há mais de cinco anos sem expor no Rio, desde sua mostra-solo na Galeria Mercedes Viegas, a artista carioca apresentará a individual Cartoon, sob curadoria do crítico Fernando Cocchiarale. Uma grande estante articulada ocupará várias salas da Galeria Laura Alvim, com prateleiras em zigue-zague ou em degraus, abrigando trinta obras em diferentes grupos de produção da artista, e livros, que se organizam linearmente como em um cartoon — daí o título da mostra. Entre os conjuntos estão O Mundo Como uma Laranja, em que objetos de uso cotidiano, a exemplo de um par de tênis, um relógio de mesa e um globo terrestre, são recortados em espiral, desenrolados como cascas da fruta. A série (ainda) mais inusitada é Pedras Bordadas [XS], iniciada em 1994 e exibida pela primeira vez na Rotunda Gallery, em Nova York. Desta vez Ana mostrará dez exemplares feitos de pedra-sabão que, furados, se tornam entretelas para bordados de flores em ponto de cruz, com linha de seda e algodão coloridos. Galeria Laura Alvim. Avenida Vieira Souto, 176, Ipanema, 2332-2016, General Osório. Terça a domingo, 13h às 21h. Grátis. Até 31 de julho. Começou nesta quinta (16).

ANA VITÓRIA MUSSI e MÁRCIA THOMPSON. Duas individuais ocuparão a galeria de Mercedes Viegas. Catarinense radicada no Rio, a fotógrafa Ana Vitória Mussi vai apresentar, na mostra Andamento, sete trabalhos batizados com termos oriundos do universo musical. A curadoria de Marisa Flórido traz obras como o conjunto de fotografias Cadência Imperfeita, de vinte imagens, e a caixa de luz Pulsação. A outra exposição-solo é de Márcia Thompson, carioca fixada em Londres desde 1995. Ela exibe composições em tecido ou objetos parecidos com almofadas, todos brancos, construídos com resina de poliéster, silicone, bastões a óleo, massa odontológica e cera. R$ 4000,00 a R$ 20000,00. Mercedes Viegas Arte Contemporânea. Rua João Borges, 86, Gávea, 2294-4305. Segunda a sexta, 12h às 20h; sábado, 16h às 20h. Grátis. Até 16 de julho. A partir de quinta (16). http://www.mercedesviegas.com.br/.

 
ÚLTIMA SEMANA

FÁBIO CARVALHO. Artista carioca dedicado à produção de colagens e objetos, Carvalho está em atividade desde 1994, já realizou seis individuais e participou de mais de sessenta coletivas. Em Macho Toys, apresenta trinta trabalhos, a exemplo das quinze reproduções de retratos tirados por soldados partindo para a I Guerra Mundial. Integrantes da série Dos que Partem, aos que Ficam (Santuá¬rio das Ninfas II), as imagens sofreram intervenções com a colagem de decalques florais sobre as fotografias. R$ 800,00 a R$ 18000,00. Galeria Anna Maria Niemeyer. Praça Santos Dumont, 140, loja A, Gávea, 2540-8155. Sexta, de 12h às 21h; sábado e domingo, de 14h às 18h. Grátis. Até sábado (18). http://www.annamarianiemeyer.com.br/.

SUZANA QUEIROGA. Integrante da Geração 80 e professora da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Suzana preparou dez pinturas a óleo em grandes formatos especialmente para a individual Flutuo por Ti. A maior das telas, que dá nome à mostra, foi inspirada em um sonho no qual um casal boiava sobre um lago com os ouvidos colados. Outra novidade da fase atual é a mudança de paleta da pintora, mostrando paisagens em que o verde transita para o azul em uma fusão suave. Completam o acervo instalações e um vídeo de três minutos, ao qual o visitante assiste através de um olho mágico. Na quarta (15), às 18h, Suzana conversa com o crítico de arte Fernando Cocchiarale sobre sua produção. A partir de R$ 4
000,00. Anita Schwartz Galeria de Arte. Rua José Roberto Macedo Soares, 30, Gávea, 2274-3873. Sexta, 10h às 20h; sábado, 12h às 18h. http://www.anitaschwartz.com.br/.


EM CARTAZ

CARLOS VERGARA. Preço único: R$ 12
000,00. Múl.ti.plo Espaço Arte. Rua Dias Ferreira, 417, sala 206, Leblon, 2259-1952. Segunda a sexta, 10h às 18h; sábado, 10h às 14h. Até 7 de agosto. Escola de Artes Visuais do Parque Lage — Cavalariças. Rua Jardim Botânico, 414, Jardim Botânico, 3257-1800. Segunda a quinta, 12h às 20h; sexta a domingo e feriados, 10h às 17h. Até 7 de agosto. http://www.eavparquelage.rj.gov.br/.

DANIEL SENISE. A individual 2892 ocupa todos os espaços expositivos da Casa França-Brasil com quatro conjuntos de obras. A primeira das séries teve sua produção iniciada em 1993, quando o artista carioca doou lençóis brancos ao Instituto Nacional do Câncer e a um motel da cidade. Tais lençóis foram usados por 2892 pessoas — daí o nome da exposição — e devolvidos ao fim de sua vida útil. Dezoito anos depois, o material é apresentado pela primeira vez. Setenta desses tecidos compõem um extenso corredor no salão principal, em duas paredes: de um lado, os do motel, 2430; do outro, os do hospital, 462. Em outras duas salas são exibidas as novas séries Mil, com telas constituídas por aglomerações de tijolos feitos de papel reciclado, e Silvio Romero, 34, formada por fotografias de seu ateliê, no endereço que dá nome ao conjunto de imagens. No Espaço Cofre fica Crucifixão. Casa França-Brasil. Rua Visconde de Itaboraí, 78, Centro, 2332-5120. Terça a domingo, 10h às 20h. Até 10 de julho. http://www.fcfb.rj.gov.br/.

HEBERTH SOBRAL. Fotógrafo carioca, Sobral foi escolhido para integrar a equipe de assistentes do artista Vik Muniz. Essa experiência fez o jovem artista se mudar para São Paulo, onde vive atualmente e trabalha na agência África, desenvolvendo projetos de fotografia artística, criação publicitária e desenho de móveis. Daniela Labra assina a curadoria de sua primeira individual, Violência Não É Brincadeira, constituída de dez imagens ampliadas em metacrilato, sendo oito de médios formatos e duas de grandes dimensões. Nos registros com pegada de caricatura estão cenas montadas com bonequinhos Playmobil, a exemplo de um policial espancando um prisioneiro em Bope, bombeiros em ação na colorida Incêndio Causado por Queda de Balão e ainda uma confusão reproduzida em Camelô Agredido por Guarda Civil. R$ 3500,00 a R$ 6500,00. Jaime Portas Vilaseca Galeria. Avenida Ataulfo de Paiva, 1079, subsolo 109, Leblon, 2274-5965. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 10h às 14h. Até 2 de julho. http://www.portasvilaseca.com.br/.

LAURIE ANDERSON. Um dos ícones da arte multimídia desde a década de 70, ao lado de nomes como o artista conceitual Gordon Matta-Clark (1943-1978), a coreógrafa Trisha Brown e o diretor teatral Robert Wilson, a americana, hoje com 63 anos, apresenta na cidade a retrospectiva I in U — Eu em Tu. São 33 obras, entre instalações, fotografias, desenhos, vídeos, músicas e dezenove filmes, reunidas pelo curador Marcello Dantas. Laurie preparou a inédita videoinstalação Gray Rabbit, com a participação do roqueiro Lou Reed, seu marido, peça que ocupa uma sala inteira. Outra atração é interativa. Handphone Table, instalada no térreo, é uma mesa circular na qual o visitante apoia os braços e tapa os ouvidos, mas mesmo assim escuta ruídos graves e partes de um texto da artista, sentindo os ossos vibrar com a passagem do som. Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro, 3808-2020.
Terça a domingo, 9h às 21h. Até dia 26.

MARIKO MORI. Aos 44 anos, a japonesa de Tóquio radicada em Nova York é uma artista contemporânea de prestígio internacional. Criações de Mariko integram importantes coleções, como as do Centro Georges Pompidou, em Paris, e do Museu Guggenheim, de Nova York. Em sua primeira individual no Brasil, Oneness — termo que significa unicidade, ou um ser único —, exibe dez obras construídas em quase vinte anos de carreira. A peça mais antiga do acervo é Empty Dream (Sonho Vazio), de 1995. Trata-se de uma fotografia de 7 metros de comprimento por 2,7 de altura que traz a multiartista caracterizada como sereia numa praia do parque aquático indoor Ocean Dome, em Miyazaky, no Japão. O trabalho que desperta maior curiosidade é Wave Ufo. Parecida com uma nave espacial, a instalação penetrável recebe três visitantes para sessões de vinte minutos. Cada observador tira os calçados, sobe a escada, deita-se em uma espreguiçadeira debaixo de um telão e coloca eletrodos na cabeça. A máquina lê os impulsos cerebrais e, conforme o estado de espírito de cada um, exibe imagens pré-gravadas no teto da obra. Um aviso: participar da experiência dentro de Wave Ufo exige paciência redobrada com a fila de espera. Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro, 3808-2020.
Terça a domingo, 9h às 21h. Até 10 de julho.

MIGUEL CHEVALIER. Francês, considerado um dos pioneiros da arte virtual e digital, Chevalier se notabilizou por um trabalho que recria a natureza a partir da tecnologia. Em sua primeira individual no Rio, Power Pixels, grandes instalações simulam jardins virtuais que brotam, crescem e morrem, sempre interagindo com o espectador. Fractal Flowers 2011 é composta de flores gigantes com efeitos em 3D, que ficam na fronteira entre o mineral, o animal e o robótico. São formas geométricas que também reagem ao movimento do espectador, mostrando estranhas flores se curvando, como se fizessem uma reverência e abraçassem o visitante, para depois desaparecer diante de seus olhos. Outra obra, Binário Wave lembra a vazante diária das praias do Rio. A passagem do público diante da projeção faz com que as ondas — compostas de números binários — se formem e se deformem, criando uma imagem fluida. Oi Futuro Flamengo. Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo, 3131-3060, Largo do Machado.
Terça a domingo, 11h às 20h. Até 30 de junho. http://www.oifuturo.org.br/.

NELSON FELIX. Na individual Concerto para Encanto e Anel, o escultor carioca apresenta novas versões de trabalhos realizados entre 2006 e 2010, com a inclusão de efeitos sonoros e vídeos. Na primeira vez em que incorpora mídias eletrônicas à sua obra, Felix mostra sua "escultura sonora" numa sala escura em cujas paredes são projetadas imagens da trajetória de Anel, trabalho constituído de um cilindro de mármore com 9 toneladas. Em outra sala, sete projetores empilhados exibem, em looping, fotografias e desenhos produzidos pelo artista, com cubos, cruzes, anéis e círculos. Oi Futuro Flamengo. Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo, 3131-3060, Largo do Machado. Terça a domingo, 11h às 20h. Até dia 30. http://www.oifuturo.org.br/.

PROPOSIÇÃO. A coletiva inaugural da galeria que leva o nome de sua dona, Luciana Caravello, reúne trabalhos em vários suportes produzidos por vinte artistas que ela representa. No acervo, selecionado com curadoria de Daniela Labra, estão pinturas de criadores conhecidos como Sergio Romagnolo, um dos ícones da Geração 80, e de jovens que despontam na cena contemporânea, a exemplo de Daniel Lannes, Graziela Pinto, Bruno Miguel e Marcelo Solá. Completam a mostra composições de Luiz Hermano e de Nazareno, além de fotografias de Leonardo Ramadinha e de Ricardo Villa, entre outros. O novo espaço fica em uma casa dos anos 50, com dois andares, próximo ao Jardim de Alah. A partir de R$ 6000,00. Luciana Caravello Arte Contemporânea. Rua Barão de Jaguaribe, 387, Ipanema, 2523-4696. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 11h às 14h. Grátis. Até dia 28. http://www.lucianacaravello.com.br/.

SAUL STEINBERG: AS AVENTURAS DA LINHA. Nascido na Romênia, ele vivia na Itália, onde estudava arquitetura, quando, depois de uma prisão, trocou a Europa pelos Estados Unidos para escapar do fascismo. Na América, Saul Steinberg (1914-1999) consagrou-se como desenhista, tendo por vitrine as páginas da revista americana The New Yorker. O artista de traço único, olhar acurado e espírito viajante — convidado a expor no Brasil, ele rodou o país em 1952 — revela-se na mostra Saul Steinberg: as Aventuras da Linha. São exibidos 111 desenhos produzidos entre as décadas de 40 e 60. Além do painel de tipos, comportamentos e paisagens encontrados nos trabalhos para a New Yorker, estão expostos juntos, pela primeira vez, quatro desenhos murais de 45 centímetros de altura e comprimentos variados, de 3 metros (Cidade da Itália) a 10 metros (A Linha). Suas lembranças do Brasil inspiram duas criações: Pernambuco e Grande Hotel de Belém. Instituto Moreira Salles. Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea, 3284-7400. Terça a sexta, 13h às 20h; sábado, domingo e feriados, 11h às 20h. Visitas guiadas de terça a sexta, às 17h. Até 21 de agosto. http://www.ims.com.br/.

VERA GOULART. Após 25 anos vivendo na Suíça, a artista e performer carioca volta à cidade natal — onde não expõe há doze anos — para celebrar três décadas de atividades com nova individual. Com curadoria de Roberto Conduru, Bom Dia Meu Amor, Aqui Está o Seu Café da Manhã na Cama reúne 36 trabalhos entre desenhos em grandes formatos, videoinstalação, cadernos de estudos, objetos e instalações. R$ 4000,00 a R$ 25000,00. Galeria Coleção de Arte. Praia do Flamengo, 278, Flamengo, 2551-0641. Segunda a sexta, 12h às 18h; sábado, 9h às 13h. Grátis. Até 30 de julho. http://www.colecaodearte.com.br/.


FOTOGRAFIA

ANTONIO BANDERAS. Espanhol de Málaga, o galã de 50 anos produziu as 22 imagens da mostra Secretos sobre Negro como parte da estratégia de lançamento de sua quinta linha de perfumes, The Secret. Banderas, que está prestes a dirigir seu terceiro longa-metragem, Solo, depois de Loucos do Alabama (1999) e El Camino de los Ingleses (2006), exercitou sua intimidade com lentes e enquadramentos para realizar a série de fotografias, apropriando-se da influência de ícones de seu país na literatura, no cinema e na ópera. Outros elementos foram nitidamente emprestados da pintura barroca de Diego Velázquez (1599-1660), autor de La Venus del Espejo, de 1648, e de telas românticas de Francisco Goya (1746-1828), como a conhecida La Maja Desnuda (1797). Essa miscelânea de referências resultou num projeto original, com modelos registrados em cenas sensuais e expressões de forte dramaticidade, como se vê em Engalanada e El Torero y la Muerte. Caixa Cultural — Galeria 1. Avenida Almirante Barroso, 25, Centro, 2544-7666, Carioca. Terça a sábado, 10h às 22h; domingo, 10h às 21h. Até dia 26. http://www.caixacultural.com.br/.

COLORIDOS SENTADOS, LILÁS EM PÉ. Coletiva com curadoria de Walter Firmo, que reúne 75 imagens de 23 fotógrafos. O acervo é dividido em dois eixos temáticos: Um Jeito Carioca de Ser traz aspectos do povo carioca fora do clichê dos cartões-postais, e Vestígios reúne flagrantes e detalhes da paisagem colhidos na cidade — e que muitas vezes passam despercebidos da maioria das pessoas. Integram o coletivo de fotografia Ana Claudia Freire, Ana Paula Linhares, Fernanda Maia, Liza Moreira, Luiza Filizola, Marcia Magda Marcos, Pedro Lopes, Rina Soares, Walter Vinagre e Zoraida Otoya. O grupo de Vestígios conta com registros de Alexandre Camerini, Alexandre Plastino, Ana Porto Alegre, Evelyne Figueiredo, Fernando Tribiño, Guito Moreto, José Carlos Filizola, Juca Filho, Marcia Oliveira, Mauro Boiteux, Miriam Rocha e Simone Soares. Caixa Cultural — Espaço Livraria. Avenida Almirante Barroso, 25, Centro, 2544-7666, Carioca. Terça a sábado, 10h às 22h; domingo, 10h às 21h. Até 10 de julho. http://www.caixacultural.com.br/.

EU ME DESDOBRO EM MUITOS — A AUTORREPRESENTAÇÃO NA FOTOGRAFIA CONTEMPORÂNEA. Realizada em parceria com a Maison Européene de la Photographie (MEP), de Paris, esta coletiva é uma das mais expressivas na quinta edição do FotoRio — Encontro Internacional de Fotografia do Rio de Janeiro. Com curadoria de Milton Guran e Joana Mazza, mesma dupla que coordena a bienal carioca de fotografia, a mostra reúne 69 trabalhos de sete brasileiros e catorze estrangeiros. Entre os destaques internacionais está o célebre Self Portrait, do americano Robert Mapplethorpe (1946-1989), feito um ano antes de sua morte em decorrência da aids. Também dos Estados Unidos, a série de seis peças de Duane Michals, batizada Who Is Sidney Sherman?, está disposta ao lado da obra de Cindy Sherman, a maior do acervo, que responde à pergunta em inglês. Da França, as peças mais impactantes são da radical Orlan, capaz de fazer cirurgias plásticas para modificar seus retratos, como se pode observar nos três exemplares de Hibridação de Si Mesma em Pré-Colombiana. Do time nacional, as mulheres estão fazendo bonito. A carioca Helenbar apresenta seis quadros em que se fotografa sob a estética da pintura flamenga, enquanto a paranaense Fernanda Magalhães comparece com quatro instigantes imagens da série Representação da Mulher Gorda Nua na Fotografia, de 1995. Também merecem olhar atento os trabalhos de Tatiana Parcero, Ato de Fé e outros três do conjunto Cartografia Interior. Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro, 3808-2020. Terça a domingo, 9h às 21h. Até 10 de julho. Integra a programação da FotoRio 2011.

ESTÚDIO DE ARTE IRMÃOS VARGAS — A FOTOGRAFIA DE AREQUIPA, PERU, 1912/1930. Donos de um ateliê a milhares de quilômetros das novidades proporcionadas pela metrópole europeia mais próxima, Carlos (1885-1979) e Miguel Vargas Zaconet (1887-1976) revolucionaram a fotografia latino-americana na primeira metade do século passado. Sob a curadoria de Diógenes Moura, que montou a mostra na Pinacoteca do Estado de São Paulo, 75 obras da dupla são exibidas como parte das atrações da FotoRio. O acervo foi dividido pelas séries Os Retratos e Os Noturnos. Na primeira, os trabalhos apresentam forte influência do estilo vitoriano, mesclando, no entanto, o formalismo da época com ousadias reveladas em detalhes das composições. Um avanço nas experiências dos irmãos, o segundo conjunto perpetuou cenários de Arequipa às vésperas da modernização trazida pela chegada da luz elétrica. As imagens têm a aparência de pinturas, com claros e escuros explorados por meio de técnicas artesanais, como o uso sensível da luz de fogueiras, de uns poucos postes e até da lua. Centro Cultural Correios — Salão do 3º Andar. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, 2253-1580. Terça a domingo, 12h às 19h. Até 17 de julho. http://www.correios.com.br/. Integra a programação do FotoRio 2011.

EXTREMOS: FOTOGRAFIAS NA COLEÇÃO DA MAISON EUROPÉENE DE LA PHOTOGRAPHIE. Esta coletiva realizada pelo Instituto Moreira Salles em parceria com a Maison Européene de la Photographie, de Paris, reúne 115 imagens que representam situações extremas da história, das sociedades, dos indivíduos e dos costumes ao longo dos últimos 65 anos — todas registradas pelas lentes de 55 nomes da fotografia mundial. Com curadoria de Milton Guran, coordenador da FotoRio, e de Jean-Luc Monterosso, diretor da MEP, além da colaboração de Sergio Burgi, coordenador de fotografia do IMS, estão expostos registros de Claudia Jaguaribe, Duane Michals, Helmut Newton, Henri Cartier-Bresson, Irving Penn, Marc Riboud, Martin Parr, Miguel Rio Branco, Neil Armstrong, Pierre et Gilles, Pierre Molinier, Pierre Verger, Raphael Dallaporta, Richard Avedon, Robert Mapplethorpe, Rogério Reis, Sebastião Salgado e Vik Muniz, entre outros. Instituto Moreira Salles. Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea, 3284-7400. Terça a sexta, 13h às 20h; sábado, domingo e feriados, 11h às 20h. Visitas guiadas de terça a sexta, às 17h. Até 28 de agosto. http://www.ims.com.br/. Integra a programação da FotoRio 2011.

FOTORIO NO CAHO. Dez mostras de fotógrafos brasileiros e estrangeiros ocupam o Centro de Arte Hélio Oiticica. Entre os locais, não deixe de observar as belas fotografias abstratas de Zeka Araújo, na individual Balangandãs, e os trabalhos em grandes formatos de Vicente de Mello em Strobo — Série Quantas Asas Tem um Pixel?, com instantâneos de fogos de artifício explodindo em ampliações granuladas. Dos estrangeiros, quem mais impressiona é o francês Vincent Catala, com Rose, a Noite Cai. Trata-se de uma série de registros em caráter documental sobre a prostituta Rose, que o artista conheceu em 2008 na Praia de Copacabana, e seu périplo para reencontrá-la quando voltou em 2010, pelas áreas de meretrício da cidade, até constatar que a mulher morrera. Completam a mostra Ana Rodrigues, Tatiana Guinle, a dupla Luiz Santos e Mestre Júlio, a portuguesa Ângela Mendes Ferreira, a grega Evangelia Kranioti e o alemão Titus Riedl, radicado há dezesseis anos no Ceará. Centro de Arte Hélio Oiticica. Rua Luís de Camões, 68, Praça Tiradentes, 2242-1012, Presidente Vargas.
Terça a sexta, 11h às 18h; sábado, domingo e feriados, 11h às 17h. Até 10 de julho. Integra a programação da FotoRio 2011.

FOTORIO NO CCJF. O Centro Cultural Justiça Federal abriga doze individuais de nomes como Cláudia Jaguaribe, a italiana Fabian, Fábio Seixo, Patricia Gouvêa, Rogério Reis e Tatiana Guinle. Na mostra Ninguém É de Ninguém, Reis apresenta uma série de imagens feitas nas praias cariocas, em que casais de namorados são flagrados em namoros ou relaxando à beira-mar. Há também um inusitado registro de rapazes reproduzindo a pose da estátua do poeta Carlos Drummond de Andrade no calçadão de Copacabana. Todas as pessoas fotografadas têm suas identidades preservadas por tarjas nos rostos. Já Patrícia Gouvêa exibe, em Exercícios de Arte Lúdica, com curadoria de Isabel Sanson Portella, uma série composta de fotografias e vídeos, iniciada em 2005, como desdobramento da pesquisa que vem desenvolvendo sobre a noção de tempo na imagem. Outro destaque é a exposição-solo da italiana radicada no Rio, Fabian. Em Ama + Zonia, ela mostra 24 fotografias selecionadas entre as 82 publicadas em livro homônimo. Centro Cultural Justiça Federal. Avenida Rio Branco, 241, Centro, 3261-2550, Cinelândia. Terça a domingo, 12h às 19h. Até 30 de julho. http://www.ccjf.trf2.gov.br/. Integra a programação da FotoRio 2011.

HOMENAGEM AO ANO DA ITÁLIA NO BRASIL. Cinco fotógrafos brasileiros integram com suas exposições-solo esta mostra que antecipa as celebrações do Ano da Itália no Brasil, previsto para acontecer entre outubro de 2011 e junho de 2012. André Cypriano exibe, em Ilha, retratos de habitantes e turistas na Ilha Grande em sua descontraída rotina. Flavio Damm mostra, em Vejam o que Vi, flagrantes de pessoas em situações prosaicas do cotidiano, realizadas em preto e branco com sua câmera analógica Leica. O tarimbado Walter Carvalho dá prosseguimento à sua pesquisa de representação de objetos fora de seus locais apropriados na mostra Fragmentos, a Cidade Anunciada. Nas obras de O Seu Retrato É Meu, o Meu Retrato É Seu, Leonardo Aversa apresenta retratos de personalidades marcantes da música brasileira contemporânea produzidos para o jornal O Globo nos últimos cinco anos. Por fim, Anna Kahn exibe uma instalação que retrata uma experiência própria: a convivência com um grave problema na coluna vertebral e o risco de paralisia. Centro Cultural Correios — 3º Andar. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, 2253-1580. Terça a domingo, 12h às 19h. Até 17 de julho. http://www.correios.com.br/. Integra a programação do FotoRio 2011.

ITÁLIA NA FOTORIO. País homenageado na quinta edição da FotoRio, a Itália tem seis artistas apresentando individuais no festival. Considerado o maior fotógrafo vivo daquele país, Fulvio Roiter, 85 anos, exibe cinquenta imagens em preto e branco, em O Brasil de Fulvio Roiter, com registros de diferentes regiões brasileiras feitos na década de 50, a convite do então presidente Juscelino Kubitschek. Apesar de ser belga, a fotógrafa Lou Embo acompanhou Roiter nas excursões pelo país e apresenta os flagrantes colhidos na mostra Impressões de Viagem. Um dos mais expressivos autores fotográficos no campo da arte contemporânea europeia, Antonio Biasiucci apresenta oito trabalhos em grandes formatos na individual Muitos, cujas imagens abordam o entrelaçamento das diferentes etnias africanas com o universo cultural europeu. Já Tadeu Vilani mostra, na exposição-solo Dopo l’Alba — Depois do Amanhecer, trinta fotografias e um vídeo de cinco minutos, explorando o tema da imigração italiana no Rio Grande do Sul. Em Beleza Afro-Brasileira, Giancarlo Mecarelli fez retratos de mulheres negras enquanto executavam variadas tarefas cotidianas e posando pela primeira vez para um fotógrafo profissional. Finalmente, Lorena Guillién Vaschetti comparece com a instalação Histórias, Memórias e Segredos de Família. A composição é constituída de um vídeo, com som, feito a partir de diapositivos relativos à vida da autora, refletindo sobre a trajetória de sua família no processo de imigração da Itália para Buenos Aires. Centro Cultural Correios — Salão do 2º Andar. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, 2253-1580. Terça a domingo, 12h às 19h. Até 17 de julho. http://www.correios.com.br/. Integra a programação da FotoRio 2011.

REGINA ALVAREZ: EXPERIÊNCIA FOTOSSENSÍVEL. Fotógrafa, pesquisadora e educadora, Regina Alvarez (1938-1997) foi reconhecida como um dos maiores nomes brasileiros na propagação das qualidades artísticas da fotografia estenoscópica, popularmente conhecida como pinhole. Ex-aluna da artista, a também professora e fotógrafa Denise Cathilina assina a curadoria desta mostra que reune 100 imagens, incluindo alguns trabalhos inéditos, produzidos nos anos 70, na Inglaterra. O acervo, até então desconhecido, foi descoberto em sacos de lixo pela curadora que, vizinha de Regina a partir dos anos 90, trabalhou na preservação do seu material. Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Rua Jardim Botânico, 414, Jardim Botânico, 3257-1800. Segunda a quinta, 9h às 22h; sexta a domingo e feriados, 10h às 17h. Até 10 de julho. http://www.eavparquelage.rj.gov.br/. Integra a programação do FotoRio 2011.

VAI E VEM. Trilhos, vagões e estações inspiraram os dez fotógrafos integrantes desta coletiva, que saíram a campo com a missão de colher imagens poéticas nas ferrovias fluminenses. Claudia Tavares, Daniela Dacorso, Flavio Colker, José Diniz, Kitty Paranaguá, Lucia Vilaseca, Monica Mansur, Renan Cepeda, Rogério Reis e Vicente de Mello percorreram, separadamente, cinco trajetos: Porto do Rio-Japeri, Porto de Guaíba-Itaguaí-Japeri, Japeri-Barra do Piraí, Barra do Piraí-Três Rios e Barra do Piraí-Barra Mansa. O resultado está no livro Vai e Vem — Um Passeio Visual pela Rede Ferroviária do Estado do Rio de Janeiro (Binóculo Editora, 178 págs., R$ 90,00), idealizado por Claudia e Monica, com textos de Arnaldo Bloch, Chacal, José Castello, Paloma Vidal e Rafael Cardoso. R$ 800,00 a R$ 7
000,00. Largo das Artes. Rua Luís de Camões, 2, Largo de São Francisco, Centro, 2224-2985, Uruguaiana. Terça a sexta, 12h às 18h; sábado, 12h às 17h. Até 9 de julho. Integra a programação do FotoRio 2011.

VIRGÍLIO CALEGARI: UM CAVALIERE ENTRE DOIS MUNDOS. Integrante do festival FotoRio 2011, a mostra reúne vinte registros produzidos na virada do século XIX para o XX pelo italiano radicado em Porto Alegre Virgilio Calegari (1868-1937). Com curadoria de Sinara Sandri, o acervo está distribuído em três setores. Em Retratos foi realizado um inventário visual da sociedade da época. No módulo A Cidade entram flagrantes das grandes transformações que fizeram da capital gaúcha uma cidade moderna e republicana. Na seção O Cronista, Calegari traça um panorama dos usos e costumes dos principais acontecimentos da vida social de seu tempo. Caixa Cultural. Avenida Almirante Barroso, 25, Centro, 2544-7666, Carioca. Terça a sábado, 10h às 22h; domingo, 10h às 21h. Grátis. Até 17 de julho. http://www.caixacultural.com.br/. Integra a programação do FotoRio 2011.

WORLD PRESS PHOTO 2011. Na 54ª edição, a mostra fotográfica reúne 177 registros de 55 profissionais de imprensa de 23 países. Devido ao forte realismo dos retratos de cenas de violência, muitas imagens expostas não são recomendáveis para crianças nem a pessoas impressionáveis. O júri escolheu a fotógrafa Jodi Bieber, da África do Sul, como a grande vencedora deste ano. Com a mesma imagem impactante, de Bibi Aisha — a afegã que teve seu nariz cortado ao sair de casa fugindo do marido —, Jodi Bieber também ganhou o primeiro lugar na categoria Retratos. O registro, feito para a revista Time americana, foi publicado na capa da edição de 9 de agosto de 2010. Entre os destaques do acervo também estão o flagrante do paradoxal caos organizado em uma cidade indiana chamado de Metrópole, do holandês Marin Roemers; o vencedor da categoria Natureza, o alemão Thomas P. Peschak, com a imagem Atobá Vem à Terra, Ilhas Malgas, África do Sul; além do instante colhido pelo irlandês Seamus Murphy que traz Julian Assange, o fundador do site WikiLeaks, com uma luz roxa sobre o olho esquerdo, como se tivesse levado um soco. Caixa Cultural — Galerias 2 e 3. Avenida Almirante Barroso, 25, Centro, 2544-7666,
Carioca. Terça a sábado, 10h às 22h; domingo, 10h às 21h. Até 19 de junho. http://www.caixacultural.com.br/.


INFANTIL

UM AMIGO DIFERENTE? Lucas (Pablo Áscoli) sempre foi considerado meio esquisito pelos vizinhos e colegas de escola - trata-se de um problema, pois o que ele mais quer é ser um astro de rock. Na véspera de seu aniversário, o garoto é desafiado pelo irmão mais velho a conseguir dois amigos. Acompanhado pelo gato Bandidão (Leticia Medella e Fábio Nunes, revezando-se no papel), sai em busca de provas verdadeiras de companheirismo. É esta a trama da peça Um Amigo Diferente?, que estreia no sábado (18), com entrada franca, inaugurando o horário das 11h30 no Oi Futuro Flamengo.
A montagem é uma livre adaptação do livro homônimo da jornalista Claudia Werneck, publicado em 1996 e já na décima edição. Em 2002, a autora fundou a ONG Escola de Gente, dedicada à construção de uma sociedade inclusiva. Seguindo a premissa da instituição, o espetáculo oferece o programa da peça em braile, audiodescrição para crianças e adolescentes cegos, além de legenda eletrônica e intérprete de Libras para deficientes auditivos.No palco, a história virou um musical. "Lucas sonha criar seu próprio show", diz o diretor Marcos Nauer. Ele adaptou o texto original e é também um dos quatro letristas das canções da peça — as melodias foram compostas pela cantora Maria Gadú. "O repertório vai do metal ao folk", avisa Nauer.  Livre. Oi Futuro Flamengo (84 lugares). Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo, 3131-3060, Largo do Machado. Sábado e domingo, 11h30. Senhas distribuídas uma hora antes. Até 31 de julho. Estreia prometida para sábado (18).

JOÃO POR UM FIO, de Roger Mello. Emaranhados de medos, sonhos e pensamentos soltos preenchem as noites de um menino solitário. Ele vive cercado de fios — tecidos pela mãe rendeira, entrelaçados na rede de pesca do pai e até na colcha que o cobre na hora de dormir. Diretor da Cia. Boto Vermelho, Ricardo Schöpke dá vida a esse garoto no monólogo, uma adaptação do livro do autor e ilustrador Roger Mello. Schöpke acumula funções: além de dirigir o espetáculo, ele interpreta o protagonista e outros onze personagens, criaturas inventadas por João. Sergio Marimba fez um cenário em vários níveis, que inclui cama elástica, uma trama de fios entrecruzados e trapézios (55min). Livre. Estreou em 4/6/2011. Centro Cultural Banco do Brasil — Teatro II (155 lugares). Rua Primeiro de Março, 66, Centro, 3808-2020. Sábado e domingo, 16h. Senhas distribuídas uma hora antes. Até 10 de julho.

OUTROS

RODAS DE LEITURA. Depois de um mergulho nos clássicos, a concorrida série de encontros com autores e estudiosos da literatura envereda pela safra contemporânea. O próximo convidado é o contista, romancista, poeta e professor Sérgio Sant’Anna, ganhador de três prêmios Jabuti. No encontro, ele fará leituras de sua penúltima obra, O Voo da Madrugada. O escritor está lançando O Livro de Praga (Editora Companhia das Letras, 144 págs., R$ 37,50), que faz parte da Coleção Amores Expressos. Biblioteca Nacional — Auditório Machado de Assis (120 lugares). Rua México, s/nº, Centro, 3095-3862. Segunda (13), 18h. Grátis. Distribuição de um mergulho nos clássicos, a concorrida série de encontros com autores e estudiosos da literatura envereda pela safra contemporânea. O próximo convidado é o contista, romancista, poeta e professor Sérgio Sant’Anna, ganhador de três prêmios Jabuti. No encontro, ele fará leituras de sua penúltima obra, O Voo da Madrugada. O escritor está lançando O Livro de Praga (Editora Companhia das Letras, 144 págs., R$ 37,50), que faz parte da Coleção Amores Expressos. Biblioteca Nacional — Auditório Machado de Assis (120 lugares). Rua México, s/nº, Centro, 3095-3862. Segunda (13), 18h. Distribuição de senhas uma hora antes.

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