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domingo, 22 de janeiro de 2012

Stieg Larsson: Da literatura sueca à Hollywood

Autor da trilogia Millennium que consiste nos best-sellers de suspense "Os homens que não amavam as mulheres", "A menina que brincava com fogo" e a "Rainha do Castelo de Ar", Stieg Larsson é considerado um

grande nome da literatura sueca.


Nascido na Suécia em 15 de agosto de 1954, além de escritor, Larsson havia sido um influente jornalista e ativista político em seu país. Ele denunciou muitos grupos neofacistas e racistas enquanto esteve à frente da revista Expo que foi fundada por ele com esse objetivo. Baseada nessa informação me arrisco a dizer que há muito do autor no personagem Mikael Blomkvist de "Os homens que não amavam as mulheres". E digo mais: Há muito de Larsson na trilogia Millennium como um todo. Há informações de que o tema violência sexual chegou as obras do sueco porque quando ele era adolescente presenciou um estupro coletivo. Depois disso, o escritor se culpou e pelo visto idealizou um outro final para esse triste fato. A vítima se chamava Lisbeth assim como a hacker de seus livros. Ter colocado muito de si e do mundo que o cercava aliado a sua imaginação e talento talvez tenha sido a receita do sucesso de Larsson .


A companhia sueca Yellow Bird fez uma adaptação para o cinema em 2008 de "Os homens que não amavam as mulheres" e Hollywood fez sua versão em 2011 (The Girl with the Dragon Tattoo de David Fincher). A nova produção chegou as telonas nos EUA no fim do mês passado e está prevista para chegar aos cinemas brasileiros no próximo dia 27. Vale a pena prestigiar essa história fantástica que rendeu a Stieg Larsson, em 2006, o prêmio Chave de Vidro da Academia Sueca de Romances de Ficção como Melhor Romance Policial. O autor havia morrido de ataque cardíaco em novembro em 2004.

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