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sábado, 17 de março de 2012

Baú do Blah: Virgem

Nada mais feminino do que uma dor de cotovelo. Não que os homens não padeçam desse mal! Não sou inocente ou revoltada ao ponto de imaginar isso, afinal, apesar de tudo, eles são seres humanos assim como nós. Geralmente as mulheres falam mais sobre o assunto e aceitam melhor ouvir sobre o assunto também. Já os homens tendem a calar aquilo que os incomoda e disfarçar a dor. São as antigas tendências Yin Yang. Nada impede que homens sejam sensíveis e falem e ouçam sobre amor e mulheres calem sobre ele e odeiem comédias românticas. Às vezes acho que a humanidade caminha para a androgenia sentimental... Mas isso não vem ao caso, não é?


Bom, o fato que sofrer por amor é típico do ser humano e ir adiante por mais doloroso que seja é a consequência natural. E quando o(a) sujeito (a) chega a esse ponto é porque já cometeu o assassinato, em seu coração, daquele(a) que amava. Ou às vezes a relação já faleceu, mas o sentimento insiste em ser preexistente... Quem ensina uma ótima receita para assassinar o incoveniente amor em casos como esses é a virginiana Marina Lima.


Como plano de fundo o Leblon, a melodia é bela e intimista, mas a letra é fria e racional. Confesso que gosto dessa combinação agridoce! Essa música pode ser interpretada como um autoconvencimento de que não vale a pena sofrer por alguém que a relação já não existe mais. Ou explicar o ex que ela é perfeitamente capaz de viver sem ele. Sem loucura, tragédia grega ou desespero, apenas como algo natural da vida. A música é "Virgem" do álgum de mesmo nome. O ano era 1987.

Desde criancinha gosto de Marina que depois veio a ser chamada de Marina Lima. Já que essa é uma homenagem ao Mês da Mulher optei por "Virgem" que aos meus olhos é uma música bonita e de atitude. Sem contar que adoro ver imagens antigas e nesse clipe aparece o Leblon de antigamente. Se Manoel Carlos tivesse uma novela no ar em 1987 certamente "Virgem" seria tema da protagonista...


Chega de Blah Blah Blah e vamos ao clipe!


As coisas não precisam de você

E quem disse que EU

Tinha que precisar...

As luzes brilham no Vidigal

E não precisam de você

Os Dois Irmãos também não precisam...

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