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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Minha primeira Referência; Pedro Bandeira.


Miguel agradeceu a presença de vocês, leitores, aqui em nosso blog.  Crânio, para que todos entendessem essa mensagem, deu como sugestão de leitura  A Droga da Obediência, o primeiro da série. Calú, empolgada, resolveu desvendar os mistérios do Pântano de Sangue. Chumbinho, o mais novinho, o Anjo da Morte, juntou-se a Magrí para entender a Droga do Amor e a Droga da Americana.  Todos juntos, enfim, os Karas disseram que o Medo e a Ternura muitas vezes podem deixar A Marca de uma lágrima.


Oioi, pessoas! Resolvi começar a postagem de um modo mais criativo hoje ( gostaram ?!) , em homenagem ao excelente escritor Infanto-Juvenil Pedro Bandeira. Foi através dos livros dele que eu iniciei meu interesse pela literatura. Logo, não poderia deixar de cita-lo aqui, em uma atualização totalmente dedicada aos livros dele.
Desde 1983 Pedro Bandeira vem devotando todo seu tempo para a prática da literatura.  Sua fonte inspiradora são os inúmeros livros pelos quais o autor já navegou e sua própria experiência existencial. Ou, às vezes, ela brota até mesmo das cartas e mensagens que seus fãs lhe enviam toda semana.

Um dos principais autores brasileiros de literatura infanto-juvenil, Pedro Bandeira de Luna Filho  nasceu na cidade de Santos, em São Paulo, no dia 9 de março de 1942. Aí ele se envolveu seriamente com o teatro amador, campo no qual atuou até 1967 como intérprete, encenador e cenógrafo; nesta área ele também teve uma passagem pelo teatro de bonecos.
Em 1961 ele foi para São Paulo com o objetivo de cursar Ciências Sociais na Universidade de São Paulo, a USP.

Sua vivência na área de Comunicação – no Jornalismo e na Publicidade – teve início em 1962, quando o escritor ingressa no periódico Última Hora, passando posteriormente a trabalhar na Editora Abril, na qual circulou por várias revistas. Bandeira ressalta a importância de sua experiência jornalística para sua carreira literária, pois o profissional da imprensa é obrigado a dominar assuntos os mais diversos ao escrever sobre eles.

Pedro aprendeu, assim, a dedicar a cada público-alvo uma escrita distinta, desde os adolescentes até os profissionais especializados. Ele também buscou recursos na psicologia e na educação para compreender questões delicadas que envolvem o leitor infantil, tais como a idade em que as crianças vêem o pai como um herói, ou o momento em que esta imagem se desconstrói e a figura paterna é criticada e questionada.
Bandeira recebe então a proposta de criar uma coleção de livros para crianças. Sua primeira publicação é O dinossauro que fazia au-au, de 1983, já aclamado pelo leitor infantil. Seu grande sucesso literário, porém, foi a obra A Droga da Obediência, de 1984, direcionado para o público adolescente, no qual ele se especializou.

Esta obra é a primeira da série que ficará conhecida como Os Karas, integrada por todas as outras que eu citei no início do texto ( com exceção de O medo e a Ternura e A Marca de uma Lágrima) - Os personagens são jovens detetives, um grupo clandestino que investiga eventos misteriosos.

Hoje este escritor é um dos que mais vende livros na faixa adolescente. Além disso, ele também realiza conferências em todo o país, especialmente para professores, sobre leitura e alfabetização. Bandeira publicou, até agora, mais de 50 obras, entre as quais se destacam: A marca de uma lágrima, A Hora da verdade, Descanse em paz, meu amor, Prova de Fogo, entre outros.

Autor amplamente premiado, já conquistou, entre outros, o Prêmio APCA, conferido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, e o Prêmio Jabuti, oferecido pela Câmara Brasileira do Livro. Hoje ele vive em São Roque, ao lado da família.

2 opinaram:

Nossa! Você me fez me lembrar da minha 5ª ou 6ª série porque tive que ler esse livro. Não me lembro quase nada da história, mas lembro que não curtia (talvez por ser imposição de professor...). O que eu realmente lia voluntariamente e adorava era aquela coleção Para gostar de ler... Amava!!!

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