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sábado, 14 de abril de 2012

Baú do Blah: Andar na Pedra


Depois de uma sexta-feira 13, um tanto carregada para o meu gosto, eu resolvi abrir meu coração aqui no Baú do Blah porque a vida é curta... Eu sinto muita saudade do Rodolfo no Raimundos e do Raimundos no Rodolfo! Depois que ele se foi a banda não é mais a mesma. Juntos são poderosos, mas separados são fracos... O Rodox não alcançou a glória que os Raimundos alcançaram na década de 90 (até a saída do meu querido vocalista no ínicio dos anos 2000) e o próprio Raimundos se esforçou bastante também, mas não está rolando... Estão vivendo do nome e glória do passado. Rodolfo Abrantes em carreira solo então... sem chance! Eu fico chateada com isso do fundo do meu coração. Não cheguei a ir a um show deles na formação que eu gosto... e infelizmente não tenho a mínima esperança que um dia eles voltem... Uma pena!


Por um lado, eu fico feliz que o Rodolfo tenha se encontrado em sua religião e tal, mas por outro lado, sou totalmente egoísta, e nutro uma raiva por ele ter ido embora da banda. Do Rodox eu sou gostava de "Dia Quente" e mesmo assim não tem nada a ver com o estilo Raimundos... Poxa sinto saudade do rock sacana que eles faziam. Do peso das músicas... Não vejo ninguém capaz de preencher essa lacuna. Nem mesmo o próprio Raimundos tem conseguido... Já faz uma década, mas a saudade continua...



Pronto! O vazio não se foi, mas me sinto mais aliviada agora! Descarreguei um pouco! E como quem canta seus males espanta para ficar perfeito agora vamos a música (sorte de vocês que não irão me ouvir cantar...). Escolhi uma música que considero pesada, o clipe tem a maior cara de Umbral e está bem na vibe sexta-feira 13 (embora hoje seja sábado 14). Do álbum "Lapadas do Povo" de 1997 (ano que comecei a ouvir a saudosa Rádio Cidade, mas deixa isso para outro post...) desenterro "Andar na Pedra". O protagonista do clipe era o então desconhecido, pelo para mim, Matheus Nachtergaele.


Essa música começa mais ou menos assim...

Ia pra praia sempre sem chinelo
E tinha o peito do pé amarelo
A sola grossa era feito um pneu
Corria sempre muito mais que eu!




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