O poeta, crítico e cronista Ferreira Gullar e o historiador e jornalista Laurentino Gomes foram os grandes vencedores da 53ª edição do Prêmio Jabuti, realizada na noite desta quarta-feira (30), na Sala São Paulo.
Gullar venceu na categoria de Melhor Livro de Ficção por "Em Alguma Parte Alguma", também premiado na categoria poesia. Gomes ganhou o troféu de Melhor Não Ficção por "1822", vencedor da categoria Reportagem (o jornalista já havia sido reconhecido em 2008, por "1808").
Os dois vencedores do livro do ano levam, cada um, R$ 30 mil. Já as demais categorias (29 ao todo) recebem distribuem prêmios de R$ 3 mil cada uma.
Nesta edição, apenas o primeiro colocado em cada categoria pôde concorrer à premiação de Livro do Ano. A mudança foi provocada após polêmica no ano passado.
"Se Eu Fechar os Olhos Agora", de Edney Silvestre, havia sido eleito o Melhor Romance, mas o troféu de Livro do Ano de Ficção foi para "Leite Derramado", de Chico Buarque, segundo lugar na categoria.
O resultado provocou uma queixa formal da editora Record à CBL (Câmara Brasileira do Livro), organizadora do prêmio, e protestos em blogs e no Twitter. A empresa chegou a anunciar que não mais inscreveria suas publicações no Jabuti.
Depois que as regras foram revistas, a editora reconsiderou sua decisão. "Em Alguma Parte Alguma" saiu pela José Olympio, braço do grupo editorial Record (Hum...).
Para conferir os vencedores de todas as categorias, basta clicar aqui.
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